domingo, 1 de agosto de 2021

Os chineses sempre estiveram entre nós!

 Devemos aos chineses algumas invenções interessantes que facilitam a nossa vida e contribuíram com o desenvolvimento comercial e industrial. Recentemente os chineses pousaram sua sonda espacial no lado oculto da lua, um grande feito, mostrando que ainda os chineses continuam desenvolvendo tecnologia que levará o progresso da humanidade. Então vamos lá, porque a lista das invenções chinesas é grande: a pólvora, o papel, o sismógrafo, a bússola, a pipa, asa delta e o MACARRÃO (não foi a ITÁLIA como pensam). Até nas artes marciais admiramos os chineses por terem criado o Kung fu.
  Tenho alguns amigos que afirma que não se deve comer morcego, entretanto, a rã pode! Comer bode pode! Camarão pode! Porco pode! O tatu, jacaré, insetos e outras coisas esquisitas ao nosso paladar, pois, isso depende do referencial cultural de cada um.
   A existência de EPIDEMIAS é fato consumado em nossa existência histórica, quem nunca estudou sobre a PESTE NEGRA no final da Idade Média? QUEM TRAZIA DO ORIENTE AS MERCADORIAS QUE ENRIQUECERAM OS BURGUESES POSTERIORMENTE? Vou te lembrar, os navios estavam cheios de ratos com pulgas infectadas e elas criaram o caos imenso. Para resumir milhares de pessoas morreram!
  Será mesmo a culpa do morcego infectado que a maioria diz? Afinal, estávamos aqui quietos com as nossas famílias e de repente o caos foi instalado (alunos sem aula, ameaça de desemprego, investimentos paralisados, todo mundo isolado e campeonato de futebol parado). Muitos não perceberam a importância da China nos negócios. Li muitas críticas, algumas sérias e outras soam como aberrações, E pasmem vocês! Fazemos negócios os chineses o tempo todo e não percebemos seja na feirinha de R$1,00 ou nos diversos pegue e pague do Brasil. Sabe aquele produto baratinho que você comprou na loja? Sim é da China! Não se envergonhem disso porque outros “tubarões dos negócios” também fazem negócios com a CHINA como, por exemplo, a turminha do agronegócio brasileiro “O AGRO É TEC, O AGRO É POP e o AGRO É TUDO" e nessa onda entram banqueiros, varejistas e importadores. Até jogadores de futebol aprenderam ganhar dinheiro com os chineses também e é muita grana viu!
    A China aplica em nossa economia bilhões de dólares para retirar as commodities e te pergunto quem lucra com tudo isso? Já parou para pensar no volume de negócios que envolvem a nossa nação com os chineses? A expectativa era de 7 bilhões de dólares, valores que direcionam diversos investimentos que variam desde a infraestrutura rodoviária e portuária até a rede de tratamento de água e esgoto.
  E você com a sua família trabalhando e pagando contas normalmente não esperava certamente por essa pandemia e a massa popular chinesa também, mesmo aqueles comendo bichos naquele mercado curioso de Wuhan, na China ou em outros mercados por lá. O mundo dos negócios não estava preocupado com dito morcego, e sim com as diversas transações empresariais. Afinal os bancos emprestam volumosos recursos e rede hoteleira seja dos STATES, russos, franceses, ingleses, sul coreano ou quem estiver disposto a ganhar dinheiro estavam lá na China. As empresas aéreas levam empresários, atletas e turistas o tempo. 
Todo o mundo, de certa forma, se interessa pelo dinheiro dos chineses e lógico que os chineses sabem muito bem disso e gostam, querem também o dinheiro de todo o mundo! Qual é o erro disso no mundo capitalista? 
   Diversos governos brasileiros se renderam aos chineses desde FHC, LULA á Bolsonaro! Quem será o louco por perder o "NEGÓCIO DA CHINA"? Abandoná-los com qual justificativa ao agronegócio, importadores e investidores banqueiros? Amigos, nenhum político seria louco!
  No século XIX os chineses estavam “quietos”, ao que me parece, até o descontrole do ópio que viciava seus jovens e na tentativa de controlar o ópio acabou se esbarrando nos interesses dos ingleses que iniciaram uma guerra contra a China esta ficou conhecida como a GUERRA DO ÓPIO. O motivo por trás disso tudo? NEGÓCIOS! E hoje a moderna Hong Kong a grande pérola do capitalismo inglês como resultado da influência inglesa.
E essa turma dos “negócios da China” certamente não esteve preocupada com a possível pandemia e só “acordaram” quando viram seus negócios ameaçados. Isso vale também para outras epidemias que já assolaram o mundo: peste negra, varíola, sarampo, gripe espanhola, ebola, HN1 e agora esse tal COVID19.
  Algumas lições precisaram tomar com essa crise mundial. Qual é o comprometimento do capital com o planeta? Se animais estão em extinção, plásticos nos mares, crises humanitárias, corridas armamentistas, desequilíbrio ambiental e aquecimento. Não seria a hora de desenvolver uma consciência global sobre esses temas? E eliminar possíveis preconceitos com a cultura milenar chinesa?
    AHHH foram os russos que conspiram com o mundo! AHHH agora foram os membros do Partido Chinês que desenvolveram tal vírus para desequilibrar a economia ocidental! A culpa foi daquele homem chinês que comeu o morcego cozido! Triste, mas foram essas a s justificativas mais comuns que li sobre a crise provocada pelo coronavírus. Que feio já disseram os mesmos que comem BOI MOÍDO BANHA DE PORCO, possivelmente, cheia de solitária nos botecos das cidades ou que degustam aquele churrasquinho cheio de tiriça em cada esquina. Já procurou saber onde fica aquele carrinho de hot-dog, resto de animal triturado (a sua salsicha)? Não vou dizer viu, até porque não quero decepcionar muita gente que esteja lendo! É lógico, que muitos desses micros empreendedores tomam o cuidado sanitário não podemos generalizar. Tudo é questão de cuidado!
   A culpa pela pandemia é sua que estava em casa quieto cansado esperando mais um dia de labuta? Você estava viajando na Europa e trouxe o vírus? Os donos das empresas aéreas fizeram a desinfecção devida criando protocolos de proteção aos possíveis vírus que seus passageiros possam carregar? Ou apenas tomaram providências, porque o negócio começou a entrar em decadência por conta do medo das pessoas? E quanto à entrada e saída de mercadorias nos diversos portos brasileiros? Questiono sobre a contínua vigilância sanitária e nesse sentido precisamos cobrar dos representantes que votamos.
  O vírus certamente ficaria lá no corpo dos inúmeros chineses que comeram o “dito morcego” e assim fico refletindo sobre quantas pessoas morreram por lá sem que os seus parentes soubessem o motivo da morte, ou seja, é uma situação e costume localizado. Eu prefiro pensar nas diversas possibilidades e nas inúmeras transações comerciais GLOBALIZADAS possivelmente sem critérios, protocolos ou mesmo compromisso com a humanidade e não culpar a cultura local de um povo que comem animais diferentes do que comemos? A vaca é sagrada na índia só, por exemplo, e aqui? Bem vira churrasco animando as pessoas com muita cerveja nos domingos e feriados. Quem está errado o indiano ou o brasileiro? Rotular uma cultura é puro preconceito!
 Poderíamos pensar e modificar a nossa visão sobre o tema que nos afligem e introduzir perguntas para quem sabe desenvolver uma nova forma de viver após essa crise pandêmica.  E a culpa O MUNDO DOS NEGÓCIOS que destroem o planeta? Qual é a relação desse modo de vida que levam ao aquecimento global e a extinção de animais? Qual é a relação do mundo dos negócios e morte de milhares de pessoas nas guerras que se alastram no mundo? Já parou para pensar em quantas pessoas morreram enfartados, derrames, diabetes e outras doenças associadas ao modo de vida que nos impuseram? Ou nos sonhos destruídos de milhares de famílias que são destruídas por diversos planos econômicos sem qualquer humanidade? E o que falar da destruição de diversas vidas logo em seu início, como é o caso de milhares de crianças que perderam a sua dignidade através do trabalho escravo? O que aconteceu na vida daquele homem que dorme embaixo das marquises e pontes?
Será mesmo a culpa dos chineses? Qual é a nossa responsabilidade quando permitimos que tantas agressões que em nome dos negócios são feitas diariamente diante de nossos olhos?
 Desculpem, mas essa de russos e chineses criando vírus ou que o morcego cozido seriam os males do mundo é literalmente ignorar o mundo globalizado, ou melhor, A MUNDIALIZAÇÃO DOS NEGÓCIOS. Na questão geopolítica, poderia existir um grupo interessado em retirar os chineses do tabuleiro dos negócios mundiais e substituí-los? O coronavírus assusta o mundo e o que me garante que grandes empresários estejam patrocinando formas midiáticas cuja intencionalidade de seja criar um sentimento anti-China nos brasileiros espalhando preconceitos?


Marcos Paulo Campos da Costa é professor da rede pública e privada de ensino do Estado de São Paulo. (Secretaria de Educação do Estado de São Paulo , Colégio Paulo Freire e CPLAC)

Formado e pós-graduado em História e é também pedagogo.

O povo deveria aprender com a historia do javali e o leão.

 O javali e o leão enquanto lutam, o urubu fica na espreita para devorar a carcaça.
É assim com o povo dividido.
     O nosso problema está relacionado a decadência moral. Esse fato é o combustível para que a CLEPTOCRACIA  permaneça impune.
Sabemos que as LEIS só valem para os trabalhadores que pagam com pesados impostos para sustentar PESSOAS doentes da alma, canalhas, usurpadores e pilantras de todos os tipos.
O Estado brasileiro é caro.  Há , e por muito tempo houve, verdadeira " ORGIA" com os cargos públicos destruindo a eficiência de nossas empresas.
      Cargos e verbas destinadas sem critérios éticos. São verdadeiros saques do nosso ERÁRIO PUBLICO , deixando o nosso país em frangalhos e sem  o poder de investimento na população.
Chega de políticos que  desprezam e ignoram o SOCIAL e o pleno emprego que só pode ganhar fôlego com a industrialização nacional e obras públicas.
   2 bilhões distribuídos para parlamentares sem compromisso algum com a população brasileira e o que dizer sobre o FUNDO ELEITORAL? Outros bilhões que deveriam ser aplicados para socorrer os trabalhadores , os pequenos e médios empreendedores que estão falindo e outros sobrevivendo pagando juros altos para um sistema bancário cruel e desumano.
    Vejo a ética desaparecer e se afogar no mar da hipocrisia, do que é decrépito,da sacanagem, da falta da decência. E o que é pior, a NATURALIZAÇÃO DO BOM BANDIDO, A NATURALIZAÇÃO DAS COISAS ERRADAS E A ACEITAÇÃO DO QUE É ERRADO!
        Como defender bandido? Votar em bandido? Legitimar a maldade do roubo e a manipulação do dinheiro público? 
É só você parar de votar nos aproveitadores e carreirista, parou para pensar nisso?
         Como defender um deputado que embolsa quase 40.000 de salário ( Independente que seja esquerda ou direita)…? Achas mesmo, que um sujeito de fato comprou tua causa? Apenas pensam na grana....
Quando um médico, um enfermeiro, um professor e diversas profissões de relevância no atendimento popular recebem uma MISÉRIA.
    VEJO um ESTADO pagar caviar e camarão , salários exorbitantes para um determinado grupo de brasileiros e negar a qualidade de vida para tantos outros. Tudo normal! 
     Sacrificam o descanso de milhares de brasileiros. 
      Vejam o que acontece na educação, milhares de crianças FORA / EXCLUÍDAS , no período dessa pandemia politizada na qual somente os trabalhadores sofreram realmente com ela.
         Saiam desse binômio " esquerda" e " direita" conceito antiquado e que não mais representa os nossos verdadeiros anseios. Saiam dessa alienação , saiam da distração que uma discussão sobre a música ou roupa de uma atleta seja boa ou ruim, sinceramente isso não acrescenta em nada!
    Bandido é bandido, não podemos naturalizar isso.....
Pense nisso!
     E não me vem com essas"  papagaiadas "  de Bolsonaro mito e exemplo de honestidade que eu vou te mandar a invertida ( deixei feio meu texto) quando a PF e o Ministério Público já deixou muito claro o caso QUEIROZ.
   NÃO me venha com conversa de LULA. O Lula, merece sim um julgamento JUSTO como qualquer brasileiro. O que o" juizeco " fez com o Brasil  merecia uma punição ( não é herói , é pilantra mesmo). Agora, a lava jato foi muito importante e o senhor Lula precisa se explicar na justiça. Que conversa é essa de ser presidente? Eu ainda, lembro da famosa delação do PALOCCI.
       NÃO, esquecerei das alianças que contribuíram para mergulhar o meu querido Rio de Janeiro na pior crise institucional .

sábado, 25 de maio de 2019

Devemos mesmo investir mais em educação? Quem paga e quem ganha com esse modelo?


   
A discussão sobre o desempenho dos alunos brasileiros da escola pública, em especial a carioca e paulistana nas quais tenho maior contato, se resumiram nas pautas partidárias e em especial isso fica muito claro com a proximidade das eleições porque falar em defesa da educação continua sendo muito bonito mesmo que esteja distante de qualquer prática efetiva que a coloque como ponto de reflexão constante e entende-la como principal elemento desenvolvedor de uma nação. Japão, Coreia do Sul, Noruega, Finlândia e Noruega já deram essa lição!
 Não há dúvidas de que reduzi-la as discussões partidárias seja triste e infrutífero, triste por conta da qualidade de nossos representantes e infrutífero porque as maiorias dos representantes partidários estão bem preocupados com as suas reeleições ou com os sedutores salários e regalias que seus cargos oferecem. O sistema educacional está caótico, entretanto, não podemos reduzir tamanho caos apenas na questão financeira. Há dinheiro sim e muito! Mas, é preciso admitir que haja gastos desnecessários na educação básica.
    O primeiro ponto são os inúmeros gastos com projetos distantes das realidades de milhares de alunos e reorganizações que acontecem apenas dentro das salas das Secretarias de Educação, em especial diretamente das telas d e computadores apresentados por gráficos e designes inteligentes e chamativos apresentados inicialmente para um grupo reservado de professores cooptados (diga-se de passagem, em sua maioria tomaram horror das salas de aulas) que aplaudem tudo que é apresentado. Na pratica são ineficientes porque desconsideram ou mesmo não se importam com as reais necessidades dos alunos das redes estaduais, em especial da periferia, e nunca convidando os professores “chão de fábrica” para discussões importantes. E então convido a todos refletirem sobre os reais resultados das inúmeras reorganizações que foram feitas nas escolas. O que mudou de fato? O governo Dória em São Paulo, recentemente anunciou mais uma reorganização, aliás, de grande envergadura, mas seu secretário não disse nada sobre valorização dos seus professores, sobre o que fará com alunos indisciplinados e o que fará com milhares de analfabetos dentro do seu sistema de ensino. Seria mais um gasto anunciado?
    Em relação às diversas provas como as Olimpíadas de Matemática Brasileira, embora de grande relevância nacional, é aplicada sem qualquer critério para milhares de alunos. E quando questiono aqui os critérios chamo a atenção pelo fato da prova ser aplicada para alunos analfabetos. Quem paga por isso? O que se deseja com isso? Quem já pensou nisso? Ocorre em várias escolas, toda hora, sem que qualquer indivíduo ligado ás grandes estruturas das secretarias questionarem esse fato. E vai um professor do “baixo clero” abrir tal discussão! Já escrevi sobre isso num texto chamado “a vagabundização do professor brasileiro “https://marcospaulocamposdacosta.blogspot.com/2019/05/a-vagabundizacao-do-professor-brasileiro_25.html.
 Outra questão que me atenta profundamente é sobre a quantidade de merenda não consumida que é diariamente que é literalmente joga no lixo, com todas as letras, que simboliza não só um desrespeito coma humanidade, mas também uma afronta ao erário público desconsiderando o esforço da sociedade, que paga seus tributos e trabalha, lançando no ralo importante, recursos que poderiam ser destinados para outras necessidades da educação brasileira. O que mais me deixa intrigado é que as maiorias das escolas públicas situam-se em locais periféricos onde a fome é um fato conhecido. Quem deu a ordem? Quem recebe por essa merenda? Quem paga? Como pagam? Por quanto pagam?
    Há outro elemento muito caro para a escola brasileira, um dos maiores desafios contemporâneos no Brasil, é chama-se INDISCIPLINA ESCOLAR. Já tenho dito várias vezes que esse tema leva a prejuízos imensuráveis para a sociedade brasileira e mata professores no Brasil inteiro é o que eu denominei “mestrecídio” (morte de professores) e para apimentar a reflexão sugiro um profundo estudo sobre esse tema e não me assustaria que há um verdadeiro genocídio de professores que adoecem por vários motivos: assédio moral, desvalorização, perseguição de superiores, enfrentamento de pais irresponsáveis e a frustração pelo desrespeito (de invariadas dimensões que ficaria linhas e linhas escrevendo) que sofrem rotineiramente de norte a sul ou de leste a oeste desse país. São inúmeros professores readaptados, afastados por estarem doentes ou em tratamento psiquiátricos. Quem paga por isso? Que futuro terá essa nação?
   A indisciplina sangra a educação brasileira e ao que me parece ninguém está disposto a encará-la. A indisciplina como água dos rios deságua em outras esferas do investimento público. Quem paga pela abertura de milhares de escolas? Quem paga pela merenda servida? Inúmeros transportes? E os milhares de livros que são trocados trienalmente? Convido a todos refletirem sobre o tema mais uma vez quem paga por isso? O dinheiro brota em arvores ou caem como chuvas das nuvens? Não senhores e senhoras brasileiras, elas saem dos nossos tributos que são repassados a educação. Quem seriam os empresários fornecedores dessa bela estrutura chamada escola brasileira? “Qual é a responsabilidade deles já que beneficiam do ‘liberalismo ás avessas brasileira”. Então, a sua participação com o cliente Estado só se resume a fornecer e receber? Chamo a atenção desse investimento pelo fato de estranhar a tolerância  e imparcialidade de tantos funcionários de alto escalão das diversas secretarias de educação desse país pelo fato de milhares de crianças chegarem analfabetas em pleno sexto ano do Fundamental II. Como passam a primeira, a segunda, a terceira, a quarta, a quinta série e .... Continuam analfabetos! E o pior, continua analfabeto e em sua maioria receberão certificados do Ensino Médio. Pasmem todos, mas estamos dizendo que esse mesmo aluno desse certificado pode cursar uma Universidade, isso é gravíssimo! Alguém sabe me dizer o número exato de analfabetos dentro das escolas brasileiras cursando o Fundamental II? Então, chamo atenção para outra gravidade e um questionamento crucial para compreendermos os recursos destinados à educação. Qual é o resultado efetivo para a sociedade que com seus impostos bancou todos os investimentos públicos destinados aquela criança que chegou ao 6 º ano?    Quem pagará por esse crime de enganar a família e atrapalhar o desenvolvimento dessa criança? E quem irá ressarcir o povo por mais essa brincadeira com o dinheiro público?
         Para encerrar, compreendo todos os posicionamentos que alguns profissionais de educação adotam quando discutem a indisciplina escolar, entretanto, questiono sobre o caráter dúbio do que se apresenta cotidianamente, eu diria viciosamente, nas salas de aulas desse país, embora guardado as devidas proporções, precisamos definir o que queremos da escola: que ela continue funcionando como um “depósito de crianças” onde lentamente esteja sendo transformada num orfanato  ou realmente seja um espaço de rela aprendizado quanto a produção de conhecimento e a formação plena do aluno, preparando-o para os desafios contemporâneos. Até quando, por exemplo, aceitaremos que um números de alunos distante das propostas escolares atrapalhem, desafiem os professores em sala e desrespeitam funcionários, coordenadores e diretores e atuem como predadores do espaço escolar retirando o direitos de milhares de crianças filhos de trabalhadores que educam seus filhos mas, não puderam matricular seus filhos numa escola particular. A indisciplina escolar promovida por jovens delinquentes ou no caminho de ser delinquentes, onde a vida e falta de oportunidades os transformaram em feras sociais, tiram de diversas crianças o direito de ter uma escola decente, realizadora e transformadora. Ou como uma amiga professora de trabalho sempre gosta de citar “destruindo seus sonhos”.  Como podemos em nome de uma escola “aberta para todos” permitam que destruam os sonhos de milhares de crianças que estão matriculadas em diversas escolas públicas do Brasil não tenham direito de ouvir seu professor? Por qual motivo, ao invés de se criar tantas reorganizações mexendo na vida de varias pessoas envolvidas na educação, no geram entediadas e frustradas, não criem outro tipo de projeto político pedagógico que abram espaços para atuar com crianças que não conseguem acompanhar o atual modelo? Por  qual razão de tanta hipocrisia com esse tema?
    Volto a questionar, quem paga por esse modelo de educação? E quem ganha com esse modelo educacional?
  

 

A "vagabundização" do professor brasileiro.


Ocorre em nosso país um fenômeno que dilacera a educação brasileira, uma visão silenciosa e compartilhada secretamente, poucos percebem e está incrustado na alma de parte de gestores, funcionários ou professores alienados que de forma inconsciente acabam inferindo uma visão negativa sobre o perfil do professor, modificando o ambiente de trabalho de acordo com os seus projetos pessoais. Na maioria das vezes alguns profissionais, se esquecem de que são também professores, e acaba por conveniência pessoal aderir ao processo de “vagabundização do professor”, transformando totalmente o seu olhar ao outro profissional que compartilha os verdadeiros ideais da educação, deixando de se reconhecer como classe diminuindo a sua própria capacidade interpessoal em pensar e agir por si próprios.
       A ideia da “vagabundização do professor” é um modo de ver, pensar e agir sob a ótica da depreciação do professor relegando a sua imagem comparável à de um vagabundo, um ser amoral que deve ser vigiado, achincalhado quando pode, através de conversinhas e piadas, ou mesmo indiretas, Já podemos inclusive classificar tal detrimento dessa imagem como o pior dos assédios morais coletivos que os professores sofrem, e isso ocorre em diversas unidades escolares e sistemas de ensino desse país, em grande parte nas escolas públicas. A “VAGABUNDIZAÇÃO” do professor está inserida no cotidiano e já ultrapassou o limite e talvez já não tenha uma solução eminente pelo fato de tal ideia estar já enraizada, porque ela já está implementada e repetida simplesmente porque tais ações são repetidas no dia a dia ou na semana anterior.
      Segundo tal visão, os seus adeptos “aparelhados” em diversos cargos, acabam por através de invariadas ações diminuir as verdadeiras representações do professor como aquele que é a ponde para o saber, aquele que inspira aquele que deixa uma grande marca na vida de outro ser, aquele que compartilha seu conhecimento para a construção de um ser que precisa se desenvolver frente à cidadania, aos desafios da vida e a entrada ao mercado de trabalho. Os seguidores da “vagabundização do professor” jamais reconhece ou incentiva as suas principais funções, pois, prefere enxergar sempre o professor como um problema e um folgado. O que esperam essa corrente depreciativa e nociva na educação? Relegar o professor a uma mera babá, mediador de conflitos e que de preferência não carregue problemas aos seus espaços de trabalho.
    Os seguidores e adeptos da vagabundização do professor normalmente já saíram das salas de aula, porque simplesmente as odeiam, porque pretende dar outros saltos. O ódio e o desprezo aos alunos são velados, intrínseco, sob o manto da hipocrisia que é outra característica dos defensores e apoiadores da “vagabundização do professor” se apegam nas estatísticas, na legislação e lá onde encontram as bases do seu domínio. O que desejam? Que apenas os alunos tirem 5 , para não dar trabalho. O que foi feito? Bem isso não é apreciado por essa parcela de pseudoprofessores. Não desejam problemas e o seu tempo é quase que exclusivamente a leitura de maravilhosos e detalhados textos, que além de bem estruturados passam distante da realidade das escolas públicas desse país. Os defensores e apoiadores, mesmo que veladamente, da “vagabundização dos professores” gostam de decorar editais de concursos e estar por dentro das inúmeras resoluções malditas que só servem exclusivamente para atrapalhar a vida cotidiana do professor.
   A corrente secreta da “vagabundização do professor” se divide em dois grupos: a primeira é orgânica  e está inserida em altos quadros da educação e estão aparelhados em diversos cargos de poder, esse primeiro grupo joga e alia aqueles grupos que pretendem sucatear a educação pública. São altamente ideológicos e age para deteriorar, precarizar a educação brasileira. O segundo grupo, é aquele que transformou se em verdadeiras marionetes do sistema, são aqueles que acabam fazendo o jogo sujo do primeiro grupo, são aqueles que de certa forma tomaram horror do caos causado pelo primeiro grupo e acabou de certa forma, desacreditando que a educação é transformadora e que vale a pena lutar por ela. Agem como verdadeiros lobos, cujas alcateias dilaceram, como disse, materializando o jogo sujo do primeiro grupo. Não há qualquer consciência, há interesse pelas miseras migalhas que os integrantes do primeiro grupo os permitem devorar para que sejam seus aliados.
     Diga-se de passagem, que ambos os grupos não gostam de trabalhar, ter problema ou resolver situações desafiadoras. Preferem se atentar a circulação dos estudantes no corredor, impedir que as crianças se machuquem (não pensem que é preocupação com o ser, apenas para que os responsáveis não o façam trabalhar) e é lógico, por na conta do inócuo profissional que já tem tantos desafios e trabalho. O que seria um professor bom na visão desses grupos apoiadores da “vagabundização do professor”? Que o professor seja nada mais do que boas babás. Não há interesse pelo aprendizado nunca e sim pela ordem, aquela ordem que não trará problemas “dores de cabeça” leia-se trabalho a resolver. Eles não gostam de trabalho, apenas o dinheiro que recebem a única preocupação. Sim, são mercenários em número e grau.
   Ambos os grupos, não gostam e não acreditam na educação, apenas se servem dela e de seus cargos. São alcateias cretinas que se alimentam do caos criado pelos inúmeros governos criminosos e amorais que tivemos por longos anos, em especial os estaduais. O que vemos? Crianças analfabetas passando de ano com 10 /11 e 12 anos, alguns, chegando à maioridade sem qualquer competência leitora e escritora. Não codifica e muito se quer conseguem realizar leituras além dos códigos escritos. E o que fazem os amantes/adoradores/seguidores da “vagabundização do professor” se esconde, ameaçam e oprimem  aqueles que mesmo com um giz e lousa os inócuos professores, poderiam transformar a realidade da educação no Brasil e como fazem isso? Através do silêncio covarde, da omissão e de leituras de inúmeras resoluções infelizes e irrelevantes, que por sinal sempre vem de cima para baixo sem qualquer participação do professor.




domingo, 30 de abril de 2017

ABUTRES, HIENAS E BESTIALIZADOS.Que difícil completar a nossa cidadania!

           Estamos vivendo a maior crise moral dos últimos anos uma crise sem precedentes e com previsões obscuras para terminar quando olhamos para o olho do furacão da educação brasileira ondes os ventos fortíssimos  e espirais  contém rodeando o descaso, a falta de investimento, o descaso e a pauperização do professor e assim como a falta de respeito da maioria dos governos e de uma esmagadora parcela de alunos e responsáveis. Está ai elementos suficiente para acreditar que há muito combustível e lenha para intensificar e dar cada vez mais vida a essa crise que tanto faz mal a grande parcela da sociedade. Notem que não a relaciono com aquela parte da população 1 % que vivem com toda a mordomia garantida pelos privilégios que esta crise moral lhe confere. Acrescendo de bens,crescendo o seu patrimônio, em detrimento de milhares de brasileiros sem que isso tenha um fundamento justificável, como por exemplo através do trabalho e a produção de riqueza.
      Vivemos hoje num país mergulhado num golpe cretino e planejado por diversas quadrilhas fantasiadas de empresas sérias, sim quadrilhas que possuem seus bandos, intelectualizados ou representados em várias instituições do Estado onde se aparelham e ditam os interesses de fornecedores, grandes empresas realizando o grande saque dos recursos do “nosso” Estado, ou que deveria ser, realizando o locupletamento dessa quadrilha tosca, ambiciosa e, sobretudo, que ignoram a vida humana em prol dos seus interesses. Verdadeiras feras que em conjunto de sua alcateia se banqueteiam vorazmente sem piedade ou remorso. O que vale é sempre lucrar! Os seus interesses são contemplados, ou se preferirem facilitados, através de grande parte da mídia que também lucra e se consolida através de da troca de favores e concessões e até mesmo com renda através de publicidades encomendadas. Então, a mídia usurpadora e golpista cria a conformação do povo brasileiro e a bestialização de grande parcela da nossa sociedade que conforme sentenciou Malcom X “ os fazem amar seus opressores e odiar seus verdadeiros heróis”. Por sorte ou quem sabe por atuação dos deuses alguns jornalistas e artistas que não se venderam ao oligopólio, mantidos  firmes em sua ética, denunciam essas quadrilhas de hienas (perdão as hienas).
       A cada dois anos são realizados as eleições na verdade verdadeiras orgias eleitorais no qual grande parcela de pseudopolíticos formam verdadeiros conluios cujo único objetivo é a promoção do saque aos cargos públicos, realizam verdadeiras “surubas eleitorais” elaborando planejamentos e alianças sempre suspeitas e atuam nas eleições do cabresto moderno como se fossem verdadeiras hienas que se organizam e promovem ataques em conjunto as suas presas e na política infelizmente essas presas serão sempre os cargos públicos. A cada eleição a “suruba eleitoral “se realiza e consolida os seus projetos de poder pessoal ,com direito ao nepotismo, incluindo o eleitoral colocando a sua família na boquinha, aos desmandos e a compra de votos de grande parcela de flagelados brasileiros vítimas dessa ganância institucionalizada onde seus anseios e demandas são explorados por esses garimpeiros ambiciosos de votos, tornando-se aos olhares inescrupulosos verdadeiros currais eleitorais onde exercem seu clientelismo e o aproveitamento da vida miserável criada por anos descaso  tornando-se assim  fontes inesgotáveis de mandatos vitalícios e com aparatos legais e até mesmo proteção de juízes do alto escalão do judiciário.
Como já sabemos a corrupção é viral e cultural, em suas raízes tem um nome popular “o jeitinho brasileiro” que são verdadeiras astúcias de sobrevivência que distraem da ética mal formada e praticada e se torna um valor sem qualquer questionamento ou condenação. É normal parar na vaga do idoso, por crianças em várias filas para garantir um lugar melhor nas filas quilométricas dentro dos supermercados, responsáveis que pagam atestados médicos para justificar as faltas “físicas e de compromissos” de seus filhos e também dos médicos que os atestam sem fazer qualquer questionamento plausível ou mesmo, por médicos que atendem nas clinicas particulares, mas deveriam estar realizando plantões nos hospitais públicos. Uma mão lava a outra!
    De qual maneira iremos acordar os habitantes do território cuja nação está adormecida em berço paupérrimo, sem luxo, sem o direito de descansar? Como seguir adiante se aceitamos a miséria da maioria do povo brasileiro e o pior sem estranhá-la? Nós brasileiros sem Estado aceitamos pagar altos salários para uma classe privilegiada presente nos altos escalões dos serviços públicos como por exemplo o nosso judiciário que é o mais caro do mundo onde recentemente fizeram uma manobra “legal” que permitem a eles receberem mais do que a constituição determina 34.000 Reais, agora não, o saque  dos piratas não é mais pirata. Agora são os corsários do judiciário brasileiro. Não há mais crime porque seus saques são legais e endossado pelas autoridades legitima. Por falar nos “corsários brasileiros” que saqueiam a legalmente a mando dos seus reis, o que dizer sobre os bancos que cobram as cargas de juros mais altas do mundo? O que falar sobre esse banditismo e lacaios assegurados pelas leis brasileiras, que garantem o endividamento e empobrecimento da sua sociedade, a própria sociedade base da pirâmide social brasileira, que sustentam tantos privilégios. Quem garante a cobrança desses juros surreais? Qual seria a diferença entre o banditismo urbano a estes homens que nada produzem e sobrevivem da usura legal e ainda obtém o perdão de suas dívidas?
     Há tanta maldade na carga tributária realizada em nosso país, uma maldade sem fim, pautada pela covardia de uma pequena parcela da população que se mantém desse roubo fiscal e oficial. O que fazem com essa grana arrecadada em diversas fontes de receitas municipais, estaduais e federais? Não há dúvidas que elas se destinam para pagar inúmeras pensões desses cínicos usurpadores que funcionam como verdadeiros sanguessugas /parasitas das nossas contribuições e riquezas produzidas que são transformadas em diversas gratificações, salários altíssimos, mordomias, segurança, habitação e pensões. Vale destacar e incluir as forças armadas brasileiras que reforçam o rombo previdenciário em quase 70 bilhões ( dados são sempre alterados) mas por terem o monopólio da repressão e armas pagas por nós contribuintes, não serão lógico atingidos pela quadrilha usurpadora e garantidoras dos privilégios daquela parcela nobilita , fundiária e escravagista brasileira.
     Uma nação que se cala diante disso e não enxerga por conta do seu analfabetismo politico o prejuízo que essas pensões, juros altos, altos salários e alto preço pago pelas atividades parlamentares desse país está literalmente condenada a viver sobre a tutela do clientelismo histórico que sobrevive exclusivamente da miséria ou pauperização do povo brasileiro. Lembre-se sempre da crise do Rio de janeiro, servidores de serviços essenciais para a população estão sem seus salários por causa da fanfarra de inúmeros políticos inescrupulosos e sem alma caridosa. Esses servidores não recebem, entretanto, o belo salário do seu deputado estadual cai direitinho em sua conta , assim como seus correligionários, e a propósito não esqueçamos a grana que a Câmara dos Vereadores pagam certinho para seus Vereadores, incluindo o seu auxilio paletó, que são dois por ano que além de invariadas mordomias recebem também 1000 litros de gasolina dos impostos de vários contribuintes mostrando o claro desrespeito à população carente do seu estado ou município. E nesse aspecto, ser direita, centro ou esquerda, Hum.....é uma bela boquinha. Portanto, pense duas vezes antes de lançar bombas ou dormir fora de casa prestigiando esses verdadeiros abutres dos nossos impostos e paz.........E acabam impedindo a construção da nossa cidadania, hoje bastante incompleta.
                                                                                                                  Marcos Paulo Campos da Costa.
   


domingo, 26 de março de 2017

Quais são os benefícios sociais da educação quando existem recursos bem administrados e a coexistência de regras para utilização desses recursos?

 A educação brasileira passa por uma crise profunda, mas, ao mesmo tempo existe uma riqueza de propostas pedagógicas para aprimorar diferentes estratégias de aprendizagem comparado aos anos 70 ,80 e 90 percebemos avanços de tecnologias e propostas presentes nos livros didáticos, com muita riqueza de dados e aproximação de pesquisas acadêmicas recentes. Os novos livros didáticos são ricos em informações, imagens e exercícios e a internet, algo impensável para chegar ao publico comum no passado, oferece uma gama de ferramentas de pesquisas e acesso a diferentes modelos de aulas, assuntos e, sobretudo, atualidades.
 Mas o que está acontecendo então? Temos tantos professores afetuosos, abertos e qualificados para imprimir novos conceitos de aula e metodologias diferentes para oferecer ao aluno oportunidades para o crescimento do seu rendimento escolar. Outro dado importante situa nos investimentos, recentemente foi decretado investimentos de 10 % do PIB nacional, traçando como meta 10 anos, numa clara intenção de melhorar o sistema educacional brasileiro em 1997, por exemplo, conforme indica o portal do Ministério da Educação e Cultura o país gastou quase 45 bilhões de Reais em investimentos na educação EQUIVALENTE A 5,13 % DO NOSSO PIB. O problema é mesmo pouco dinheiro? Quanto de dinheiro público já é destinado para essas áreas tão importantes? A título de ilustração, o gasto público em educação nos Estados Unidos no mesmo período foi de 4,9% do PIB e o da Alemanha, de 4,7%:

 O gasto público com educação realizado pelas três esferas de governo no País, no ano de 1997, foi de R$ 44,4 bilhões, o que correspondeu a 5,13% do PIB1 . A esfera estadual participou com 44,8% do gasto total2 ; a municipal com 27,2 % e a federal com 28,0% (Biasotto et allii, 1999).”
Fonte:portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/consideracoes.pdf
É verificável um conjunto de fatores que são obstáculos à educação que estão intimamente ligadas a política, economia, e a moral. Na primeira, a existência de uma política no qual percebe na atuação política o sucateamento do Estado e a consequente má administração dos recursos destinados a educação, onde retiram investimentos vitais que poderiam ser usados na promoção, qualificação, valorização salarial dos professores e a implantação de itens básicos na infraestrutura escolar banheiros e ampla disponibilidade de pontos de aguas com bebedouros, salas confortáveis e climatizadas, bibliotecas, salas para recursos audiovisuais. Os recursos e a infraestrutura adequadas são imprescindíveis para que professores executem seu trabalho com qualidade e educandos se concentrem e se dediquem aos estudos.  É notável a despreocupação política sobre esses itens importantíssimos, ausência clara da vontade política, que apenas utilizam belos discursos em suas campanhas políticas, que ignoram o fato de que os espaços de apoio didáticos são fundamentais para um bom desempenho escolar. É sabido que as diversas escolas espalhadas por todo o país e estão caindo aos pedaços e sem infraestrutura mínima para receber os alunos de diferentes idades que tem o direito de aprender. Onde está o dinheiro público?

Apenas 0,6% das escolas brasileiras têm infraestrutura próxima da ideal para o ensino, isto é, têm biblioteca, laboratório de informática, quadra esportiva, laboratório de ciências e dependências adequadas para atender a estudante... ”
 Se na política a falta da vontade política impera sobre a educação a economia também sangra o setor através de três vertentes, além da má administração do dinheiro público destinado, citados no paragrafo acima, na primeira vertente consideramos os resultados da macro política, caracterizada por sucessivos maus resultados e ciclos de crise econômicas presentes na economia brasileira sempre acompanhadas também por escândalos de corrupção, epidêmica e enraizada na cultura brasileira.
Será tão difícil entender que a "privatização" é unicamente oportunidade de negócios e não de aprimoramento da prestação de serviços públicos Será que a lição dos transportes públicos como concessões de transporte coletivo e ferroviário, assim como a telefonia não serve de exemplo? E quem está falando em estatização da economia? Ah, você é contra a empresa pública do Estado, mas é a favor da empresa privada mamar nas tetas do Estado... Entendi. E como compreendi o discurso de quem defende o Estado Mínimo, impõe dizer que você não está preocupado com a qualidade do serviço prestado, mas em defender uma postura ideológica liberal ou neoliberal, conforme o gosto.
“Apesar do investimento público total ser alto, proporcionalmente, em relação aos outros países, o gasto brasileiro anual por aluno da educação básica ainda é baixo, na comparação. O Brasil gastou cerca de 3.000 dólares anuais por aluno da educação básica, enquanto, em média, os países da OCDE investem cerca de 8.200 dólares por aluno dos anos iniciais, 9.600 por aluno dos anos finais e 9.800 por aluno do ensino médio.”
Fonte:http://g1.globo.com/educacao/noticia/2015/11/brasil-investe-mais-em-educacao-diz-ocde-mas- abandono-ainda-e-alto.html

Há várias facetas do mau uso conceitual sobre os investimentos no setor a primeira está intimamente ligada a cobrança de indicadores associados a evasão escolar, ao meu entendimento um erro grotesco porque apenas tratam a evasão escolar como medição de números que mais tarde servirão de estatísticas e discursos politizados “ a frequência melhorou e estamos oferecendo como a lei manda o acesso escolar”, ou seja, a maioria desses jovens são apenas números, nada mais. Não há qualquer preocupação com a qualidade do serviço prestado e para complicar a vida dos professores, uma serie de regras que praticamente obrigam a presença desse aluno-número cuja importância é apenas fazer parte futuramente de algum índice presente em gráficos. É lógico que tudo é apresentado de forma positiva. A abertura de salas também está associada ao número de matriculados e tal fato, espreme a situação do professor porque sem salas haverá diminuição do seu salário.
 Um elemento de vital importância para os resultados negativos do desempenho de inúmeras escolas está fundamentada na má interpretação do ECA, que em sua busca em garantir a dignidade da pessoa humana no âmbito do Estatuto da Criança e do Adolescente acaba também contribuindo para a má formação de vários jovens cujos pais se apegam apenas no que tocam aos direitos. O responsável aciona o ECA e esbraveja “MEU FILHO TEM DIREITO” sem reconhecer ou mesmo valorizar que dentro de uma escola há regras a serem respeitadas, há outras pessoas que possui sonhos. Fato agravado com a péssima ideia de atrelar a bolsa família com a frequência escolar. Sabemos que os índice relacionados à frequência escolar melhorou muito com a associação ao Bolsa Família, entretanto, tal atitude não veio acompanhado de uma exigência pela qualidade do uso do espaço escolar público. Eu sempre defendi a ideia de que a escola pública é um espaço de interesse e uso coletivo, aberto a todos, mas, de interesse privado, portanto, deveria ser cobradas ações dos responsáveis sobre a conduta dos seus filhos dentro dos espaços escolares, incluindo a possibilidade de corte do beneficio em caso de indisciplina escolar contínua.
Muitas escolas particulares tornam- se reféns dos pais que “pagam’ mensalidades já que muitos acreditam que o seu investimento está literalmente associado a possibilidade irredutível do seu filho obter por aprovação, sem contestações, quase que automática das séries que eles cursam. Apesar de não ser todas as escolas, HÁ EXCEÇÕES, muitas escolas  vulneráveis as sucessivas crises econômicas deixando-as  reféns das mensalidades pagam por seus pais. Compreendo que há coexistência de dois problemas que contribuem para o mau resultado escolar tanto em índices gerais, números da nação, como no aspecto individual logo, é necessário refletir os problemas presentes educação brasileira causada pela má política e má gestão do erário público por partes daqueles que nos governam associados sempre à crise de valores atingem patamares absurdos já que muitos pais não conseguem, e muitos negligenciam, educar com consistência os seus filhos, onde muitas vezes “acham bonito ser feio” em alusão ao comportamental.
E para ser sincero o bastante temos que criar em caráter emergencial uma secretaria específica que deliberem/reflitam/observem/discutem e propõem leis especificas e em especial trabalhando em conjunto com o Ministério da Justiça tendo em vista, cobrar em forma estatutos uniformizações de comportamentos em sala de aula. O objetivo seria elabora leis que funcionariam como regras de convívio escolar.
22/08/2016 13h32 - Atualizado em 22/08/2016 13h32
'Estou com medo', diz professora agredida em escola de Porto Alegre
Educadora sofreu fraturas após ter sido agredidapela irmã de um aluno.
Professora prefere não ser identificada por medo de novas agressões.
http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2016/08/estou-com-medo-diz-professora-agredida-em-escola-de-porto-alegre.html
Em sala de professores é comum discutirmos ou mesmo “chorar pitangas” sobre acontecimentos cotidianos em sala de aulas ou mesmo troca de experiências e aprendizados e numa dessa conversas sobre os rumos dos jovens conversei com o professor de Física e matemática, com formação em humanas (Relações Sociais)Wagner  , que também é policial, vasta experiência em sala de aula ultrapassando 30 anos de magistério  percebe o quanto dos comportamentos indolentes são apresentados em outras facetas criminosas, mas que são tão comuns cotidianamente em diversas salas de aula e todas elas começam no desrespeito aos professores que na verdade nada mais é do que a reprogramação de um comportamento que vem desde  seu lar formador, a família. Ao aprofundar as conversas o experiente professor me apresenta um estudo realizado há anos por uma faculdade de São Paulo:
  “ Notadamente existem dois modelos de escola que deram certo no mundo: uma, a finlandesa e norueguesa valoriza a participação dos pais no qual as famílias participaram ativamente do dia dia da escola cujo valores disciplinares são valorizados e compartilhados dentro das famílias no qual  trazer seus filhos alfabetizados e sabendo as operações básicas da matemática são reflexos da sua própria cultura. E a outra , concentra-se nos valores disciplinares que parte da do principio que a disciplina e a concentração são cobranças vindas da própria família, onde os resultados são cobrados mesmo que exista as famosas palmadas realizadas pelos seus pais: a disciplina, atenção e respeito ao professor são os valores máximos presentes na educação coreana”
 E no Brasil? Sem qualquer direção. É o país onde se pode tudo e se quer tudo, sem qualquer devolutiva e respeito ao próximo e ao uso dos espaços públicos sejam eles direcionados a educação ou ao lazer, basta perceber as inúmeras praças publicas e escolas destruídas pelo vandalismo juvenil. Muitas crianças fazem barulhos dentro de cinemas em plena sessão sem qualquer intervenção dos seus responsáveis, muitos pais adulteram atestados médicos para permitir, sem pagar pelo segundo exame, que seu filho realize a prova sem pagar. Tal fato é gravíssimo porque incentiva o seu filho a não encarar a vida assumindo responsabilidades e autonomia e ao mesmo tempo delibera na vida deles o famoso “jeitinho brasileiro”.
http://reflexoescotidianoreal.blogspot.com.br/2012/02/desonestidade-em-nossos-sentimentos.html
E como a escola deve-se posicionar diante da crescente incorporação de crianças e jovens nos sistemas educacionais públicos? Faz necessário então que nesse contexto as reflexões sobre a melhoria de qualidade da educação assim como a sua melhoria devem estar pautadas sobre reformas educacionais que envolvam aspectos pedagógicos quanto organizacionais dos sistemas de ensino e dentro dessas reflexões há uma necessidade latente em se definir as regras dom uso do espaço público onde fiquem claramente definidas as responsabilidades de uso tanto dos pais, alunos, professores, administradores e gestores de todas as unidades escolares desse país e, sobretudo, que haja uma centralização das regras de convívio e uso do espaço público, UNIDADE ESCOLAR DE ENSINO, estendo também as escolas particulares.
 É necessária, de forma urgente, a redefinição de cidadania em nosso país no qual se valorize também respeito aos deveres porque é necessário compreender todos os direitos que possuímos como cidadão, entretanto, tem que devolver os direitos recebidos através da manifestação do respeito, DEVERES. Um país que tem o lema “ORDEM E PROGRESSO’ não poderia de forma alguma aceitar a desordem na sala de aula e, sobretudo, reconhecer que sem disciplina dentro do sistema educacional brasileiro não haverá progresso algum sem a percepção, e aceitação, do conjunto de direitos e deveres debatidos e inclusos em nossos contratos sociais.

A formação começa em casa: QUEM AMA EDUCA!


  Não há dúvidas de que a indisciplinar escolar está associada à criação que milhares de jovens estão recebendo, uma educação caracterizada pela negligência, pelo abandono e pela instabilidade presente nos lares que vivem, em especial nas grandes periferias, não quer dizer lógico que o mesmo fator não ocorra na classe média ( por lá as coisas são camufladas). O que percebemos é um excessivo zelo promovido por diversos responsáveis que procuram compensar a vida difícil com mimos ou invariadas compensações materiais, entretanto, com pouco enfoque sobre regras de convívio social e respeito às normas básicas de convívio.

   Ao que parece o tempo em que os pais se preocupavam coma formação moral de seus filhos está desaparecendo, até mesmo a vergonha pela negligência e abandono da responsabilidade de criar um filho que era notável em décadas passadas parece inexistir. Outro traço perfeitamente verificável nos ditos “pais modernos” é a ausência de um comportamento pautado por valores morais, em especial os mais jovens, contribuindo assim para uma formação instável, pobre de valores e, sobretudo, totalmente marcada pela negligência. É visível para muitos professores, no país inteiro, um fenômeno social que se apresenta em diversos comportamentos inadequados e são também comportamentos idênticos aos seus pais, ou seja, reproduzem a falta de educação, preparo e equilíbrio dos seus próprios pais. É um reflexo direto da instabilidade de seus lares muitas vezes doentios. Um lar doente produz um ser doente!

    Recentemente internautas se comoveram ao ver as cenas repugnantes de uma mãe que agredia a vice- diretora de uma escola pública em Campinas e o motivo era: “NÃO QUERO QUE ABORREÇAM MEU FILHO, POIS ELE É SANTO E NÃO FAZ NADA QUE DESAGRADE EM SALA DE AULA.”.
    O que muitos pais não compreendem é que os maus vícios precisam ser identificados e cortados logo nos primeiros anos de vida. Quantos e quantos professores já testemunharam vários pais “acharem graça dos comportamentos inadequados de seus filhos” em especial os pequeninos falarem palavrões e também muitos até postam nas redes sociais como se fosse um lindo espetáculo. Promover graça daquilo que é desagradável e feio. Na verdade muitos agem sem a consciência da importância da necessidade de corrigir erros comportamentais logo desde pequenos, ou seja, “aparar as asas” como os antigos acreditavam ser o correto. O que temiam os pais das décadas passadas? Temiam ser reprimidos pela sociedade caso criassem monstro que cresceu e causa tanto trabalho. Eram adeptos da ideia de que “não é bonito achar feio” e o feio para eles se referia aos comportamentos errantes e pequenas transgressões do valor que cada família possuía.
  Em minha experiência vivenciada em diversas escolas possuo dois exemplos notáveis: a primeira trata-se de um aluno do oitavo ano que por não aceitar os limites impostos pelo professor, talvez o único adulto na vida deles que tenha feito isso, solicitando que o educando respeitasse o desenvolvimento das atividades da aula. Cansado e irritado, e de posse de uma arrogância colossal e falta de humildade “xingou” o professor  com tantos palavrões. A surpresa foi o comportamento do seu pai que exigia provas do ato que o seu filho realizou e menos preocupado com as ações tomadas por seu filho. Disse ele que não acreditava 100% no professor, que o seu filho era integro e não fazia nada daquelas coisas. Na época a direção, não apoiava uma disciplina rígida e o ato acabou ficando em branco, apenas passou por uma advertência verbal, e no dia seguinte lá estava o jovem impune e pronto para transgredir novamente. Passado exatos 5 anos, o jovem ainda cursava o segundo ano e foi preso por assalto a mão armada ( na verdade uma arma de brinquedo) e o talentoso pai conhecedor do seu filho ainda sim dizia que era injusto a sua prisão, pois, para ele a arma não passava de um brinquedo. E perdeu uma ótima oportunidade de enxergar ali o problema do seu filho que pode estar indo ladeira abaixo. Passar a mão na cabeça só cria coitadinhos furiosos que acham que sempre têm razão. Educar dói, mas é necessário.

   Um segundo exemplo tratava-se de um brigão que por sempre se passava mãos sobre sua cabeça: os pais o achavam maravilhoso, a direção sempre que podia procurava “culpabilizar” as ações dos professores cobrando ações quase que impossíveis mesmo diante das variadas advertências registradas por diversos professores de  diversas disciplinas, nada significava ou indicava para os gestores e pais que era necessário refletir sobre tais ações, pois, perderam a oportunidade de analisar aquela matéria-prima social , em forma de comportamento, e discuti-la com o corpo docente e os seus responsáveis, NADA FOI FEITO. O tempo foi passando e o educando sem qualquer critério superava os anos letivos com a sua nota cinco, mas nada produzia, o seu rendimento escolar era horrível e abaixo daquilo que chamamos mediano, não escrevia, não possuía recursos vocabulares, pouca capacidade de analise e síntese POR MAIS QUE PROFESSORES SÉRIOS ALERTASSEM nada fora feito e quando chegou próximo dos 17 anos concluía seu Ensino Médio apenas falando palavrões e com onomatopeias vulgares e gírias malandreadas, onde somente o seu grupo de amigos, círculos das “feras sociais” que deixavam de se tornar humanos críticos saudáveis, conheciam.

    Destemido e com seus 5 sentidos gerenciados e dominados por seus instintos, nunca pela racionalidade, afinal lhe fora roubado com tanta animosidade dos seus familiares e péssimos profissionais que acompanharam  ao longo do seu trajeto social a sua formação escolar, acabou se envolvendo com torcida organizada, o último passo para sua destruição. Brigão e aventureiro partiu por acreditar numa vida onde não lhe exigia normas, passou a frequentar delegacias e carros de polícia por causa de diversas brigas e pequenos furtos, resultado da sua histórica facilidade para transgressões que marcaram a sua formação como ser. Os seus “inimigos” tinham o seu mesmo valor e também só ouviam seus instintos, como ele transgrediram os reais valores que as torcidas ensinam (amar seu clube de coração e realizar festas apaixonadas). Numa dessas andanças, um trágico final, onde uma bala intencionada por aquele que atirava carimbou o fim da sua vida. A mãe chorava e questionava, em pleno desespero, por que fizeram aquilo? Procurava encontrar motivos, mas nenhuma explicação confrontava com a sua atuação na formação daquele individuo. O excesso de permissividade, mimos e a não aceitação daquilo que seu filho se transformara. Um homem jovem sem sonhos, sem ética e sem amor próprio.
 O que falta aos atuais pais é falar a verdade mesmo que doa em nossa alma. Ensinar aos seus filhos que a frustração faz parte da vida e que devemos nos tornar forte com elas e superá-las com ações e esforços. Não omita jamais ao seu filho sobre a sua situação social, pois, isso será menos doloroso do que vê-lo infeliz numa cadeia ou sem vida dentro de um caixão ou mesmo, aprisionado pelo mundo das drogas. Muitas vezes as drogas oferecem abrigo e proteção a quem está doente da alma e sozinho sem valores.