quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

A quem interessa a fé? Estamos alienados?


Um grande filósofo Ludwig Feuerbach no século XIX preocupou em estudar a religiosidade humana e constatou de que os seres humanos produziram dentro de si um ser ONIPOTENTE, ONIPRESENTE e ONISCIENTE, com poderes superlativos "ele pode tudo, ele faz tudo e ele sabe de tudo.......Com o tempo , o ser humano projetou a sua criatura para o exterior e acabou se perdendo, perdendo a sua própria identidade, e deixou de se reconhecer naquilo que ele próprio criou e ao passar do tempo GRANDES SACERDOTES, ligados as famílias opressoras passaram a dominar a mente de vários outros e então o céu passou a ser um suborno e o inferno uma terrível ameaça. Foi dessa análise que Ludwig Feuerbach desenvolveu o conceito de alienação "alienus" ou seja, o momento no qual o ser humano transfere tudo para aquilo que ele mesmo criou sem se identificar.
Ninguém precisa acreditar nessas ideias e ninguém precisa mudar a sua fé, entretanto, acredito que e algum dia o ser humano vai conseguir se libertar disso e vai passar a assumir a sua condição história, aquilo que KARL MARX chamou de PRÁXIS, ou seja, tudo que existe são determinadas pelas ações históricas dos HOMENS. 
Fico questionando o quanto estão felizes os homens do poder, aqueles dominam pelos sistemas econômicos , políticos e culturais , várias famílias trabalhadoras. Ficam felizes com as ideias de reencarnações, paraísos e inferno.
Acho muito perigoso quando tais ideias são aplicadas para compreender os efeitos da miséria humana como por exemplo o que fazem os indianos ao acreditarem que a sua pobreza é uma decisão anterior ao seu nascimento, e as compreendem como um carma. Sinceramente, acreditar em carmas não é diferente do que acreditar em satanás, outra berração criada pelo homem.
No respeitável kardecismo , figuras como abaixo, são frutos das decisões do próprio espírito que precisa evoluir por aqui.....
Não vou ficar aqui discutindo dogmas, rituais litúrgicos ou pensamentos ligadas ao desenvolvimento da consciência cósmica ou mesmo a Holística que tem dado "respostas" muito bem elaboradas entretanto, distantes da PRÁXIS TÃO BEM FUNDAMENTADA por Karl Marx.
Não podemos como seres humanos, independente da nossa fé, creditarmos a miséria como algo profundamente ligada as intervenções divinas, vontade de Deus, PROJETOS ESPIRITUAIS e etc... Da mesma forma devemos rejeitar também qualquer análise que leve os seres humanos acreditarem que são fracassados diante de algo tão tenebroso quanto as explicações religiosas, a famosa MERITOCRACIA,que é uma ideologia daqueles que dominam vários trabalhadores humildes, ou seja, uma perigosa deia que camufla a histórica desigualdade econômica que existe e atinge bilhões de pessoas no mundo.
Fico questionando a quem estamos "servindo" quando tomamos tais explicações como algo que está fora de nós. Um Deus por exemplo ou um diabo, uma reencarnação e etc.
Ninguém nessa vida nasceu para ser miserável, NINGUÉM, e penso que qualquer análise deve sempre reconhecer as ações humanas como : a estupidez, o egoísmo, a concentração fundiária e de riquezas. O que falta na humanidade é um pouco de amor e sinceramente penso de que quando construímos ou nos apegamos em ideias que neguem ou rejeitam isso, isso quer dizer que na verdade não queremos assumir a nossa parcela na mudança por um mundo melhor.
NÃO HÁ DEUSES.........EXISTE VOCÊ.......O OUTRO.........eu , tu ele,nós, vós e eles.........CUIDADO NO QUE ACREDITA , podemos estar servindo aos interesses maiores..........SAIAM  DA MATRIX

sábado, 1 de novembro de 2014

A questão é muito mais além: ricos e pobres, teremos que aprender a conceituar isso.

  A elite parasitária desse país está insatisfeita com o processo democrático que se instaurou no país e através dos inúmeros intelectuais orgânicos, verdadeiros clientes, articulam e manipulam através de suas habilidades e competências leitora/escritora, persuadem grande parcela trabalhadora da população, homens do bem, que são as verdadeiras forças produtivas desse país. Esses intelectuais orgânicos subservientes aos seus patrícios (grandes proprietários) estão ludibriando o povo e incitando uma briga dentro do conjunto de forças produtivas desse país.Estimulando preconceitos, desentendimentos com o único objetivo, enfraquecer o povo principalmente porque se aproxima a do plebiscito ou referendo sobre a  Reforma Política proposta pela presidenta Dilma Roussef. E confirmando a dita Reforma Política estaremos eliminando do nosso país os partidos de aluguel e, sobretudo, impedir que a eleição do Tiririca, que recebeu grande número de votos, possa levar com ele vários deputados que não possuem qualquer tipo de representatividade. Acabar com o famoso “BOI DE PIRANHA” o puxador de votos é muito mais importante do que eleger Dilma ou Aécio. Independente do seu voto ou da vitória, as pessoas discutiram muito política. E tal atitude preocupa aqueles que são contrários aos valores democráticos “inseminando” o ódio entre a população ao utilizar palavras ardilosas com o intuito de enganar as pessoas do bem. Lembrando que grande parte dos brasileiros está muito atarefada e preocupada com tantos compromissos.
 A elite não trabalha para eles o conceito romano de trabalho associado ao TRIPALIUM (instrumento de tortura) está vivo dentro da sua ancestralidade. Lembrando que para os gregos antigos, o trabalho afastaria os homens da virtude e dos bons espíritos. Parece louco tocar nesse assunto tão antigo, mas ele está muito vivo nas concepções dos verdadeiros mandatários do capitalismo. Eles possuem o domínio do tempo enquanto nós estamos subservientes a ele. PREOCUPADOS E ALIENADOS. Vejam o que ocorreu com a água aqui em Sampa! O que está ocorrendo em todo o planeta, ele está sendo destruído e nem percebemos de fato isso.
   Lembrando que a elite e a verdadeira classe média desse país estão manipulando o sentimento de revolta de grande parte da população ávida por mudanças principalmente nas áreas dos tributos, esses sim os verdadeiros inimigos da nação. Esses grupos políticos estão inseridos em inúmeros partidos de aluguel, sem compromissos ideológicos, lançam falácias e manipulam revoltas. São até capazes de incitar rebeldias e manifestações!
    Infelizmente está no “ar” ideias estranhas colocando amigos contra amigos, gente de nossa própria gente, confundindo a cabeça de milhares de pessoas em associar comerciantes que são vitoriosos apesar de tantos obstáculos ( IPVA, IPTU, taxas disso ou daquilo e etc.) ou pessoas simples que tiveram oportunidades , bem aproveitadas, conseguindo ascensão social com a ideia de ELITISMO. E ao mesmo tempo, devido as manipulações desses intelectuais orgânicos, que não possuem compromissos sociais, fazendo que vários homens do bem criminalizem aqueles que não possuem recursos, nem famílias que os apoiem. A ideia que paira uma falácia perigosa é o sentimento de que eles estão sustentando inúmeros “vagabundos” e que o governo atual os obriga sustentá-los. O que seria um sentimento normal já que ninguém é obrigado ou muitas vezes nem podem fazer isso.
   Na verdade, essa desunião, tratando inclusive a atual disputa presidencial como se fosse uma partida de futebol foram caracterizadas pelas mentiras de ambas as partes e infelizmente a verdadeira discussão que se deveria fazer na entrou na pauta: Não estamos pobres porque pagamos BOLSA FAMÍLIA haja vista que o próprio candidato Aécio avisou que iria aumentar o programa social. E quem mais uma vez pagaria por isso? Amigos, essa elite que citei no inicio desse artigo, é histórica, concentram as riquezas e não permitem a distribuição em nome de uma verdadeira justiça social. Famílias que detém as terras desse país, latifundiários herdeiros da escravidão e do histórico modelo agrário-exportador ainda vigente nessa nação. Famílias que se perpetuam no poder, que arcam com os melhores estudos aos seus filhos, porque podem fazer isso, e fazem porque jamais foram afetados ou enfrentados já que as massas estão desunidas. Os impostos que pagamos são desleais e machucam o povo brasileiro e principalmente as forças produtivas dessa nação.
    Elite não é você bem sucedido empreendedor! Tu és a verdadeira força desse país que com seus tributos e os seus empregos gerados mantém essa nação forte. Os trabalhadores são a riqueza dessa nação, com seus braços e criatividade contribuem ao crescimento do PIB. Essa classe média que sustenta a nação consumindo, empregando, pagando tributos não é a inimiga do povo brasileiro, NÃO SÃO VOCÊS A ELITE QUE TANTO FALAM. A elite parasitária é aquela existente no Brasil sugadora de pensões extraordinárias, bancadas cm seus impostos, aqueles que se apropriam dos recursos do FGTS, do trabalhador que “suadamente” o empresário deposita mensalmente. NÃO É FÁCIL QUANDO NÃO SE TEM APOIO. Homens ligados aos negócios estrangeiros usando tráfico de influência dentro das instituições empregando amigos, parentes e etc. Desses que temos que unir e acabar, verdadeiros sanguessugas da população brasileira.
Precisamos admitir que é necessário mudar essa nação e para isso será necessário enfrentar essa elite parasitária. Acabaremos com a miséria  criando a verdadeira justiça social associada em uma verdadeira distribuição de renda: educação, saúde, previdência social......NÃO EXISTE DEMOCRACIA COM MISÉRIA, Enquanto a elite, que representa, 1 % da população brinda nossa desunião , ela consegue afastar a verdadeira discussão e sobretudo, que façamos  uma frente , UMA FRENTE VERDADEIRA, contra a histórica pobreza dessa nação. Lembrando que somos nós, que estamos no olho do furacão dessa tragédia social que vivenciamos dia a dia.Somos nós que estamos sendo assaltados nos ônibus, somos nós que perdemos nossos filhos,pais, irmãos e amigos. São os comerciantes as maiores vítimas dos roubos constantes  e são nossos amigos , filhos ou parentes que são vítimas das drogas.
   


 





terça-feira, 14 de outubro de 2014

SISTEMA DE COTAS como reconhecimento do nosso fracasso governamental e também ao débito histórico em relação a grande parcela de nossa sociedade


O sistema de cotas pode ser encarado como uma forma de mascarar a profunda injustiça que a História Brasileira identifica em relação a uma grande parcela do nosso povo. Ao longo dos anos, as profundas e contundentes diferenças entre as classes sociais se acentuaram, principalmente como consequência dos modelos econômicas e pela forma de desenvolvimento promovidos desde o início do período republicano   e até aos  últimos governos, notadamente aqueles que foram orientados pelo receituário neoliberal de governar.  A concentração de renda na pequena parcela da população gerou uma massa de pessoas que não têm as condições econômicas para ter acesso aos bens sociais fundamentais e consagrados na Carta Magna Brasileira.
  Quando se observa, cuidadosamente, o que está definido em Lei, em relação aos direitos do cidadão brasileiro e se compara com o dia a dia têm-se dúvida se a democracia brasileira está se consolidando. Embora hipocritamente anunciado pelos órgãos da mídia que bajulam os governos em troca de favores políticos, negócios e até mesmo empréstimos facilitados. O nosso povo não está vivendo melhor. Isto é falácia.
  Em detrimento do processo de desenvolvimento social, as políticas neoliberais adotadas desde o governo Fernando Collor de Mello e aprofundadas nos dois governos do PSDB de Fernando Henrique Cardoso, acabaram por aprofundar as diferenças e as injustiças sociais.
  É lógico que, se ao longo dos  mais de 500 anos, este foi produzido intencionalmente, nenhum governo, sozinho, poderá reverter este quadro.Em razão disto, há necessidade de que se estabeleça um Pacto Nacional pela educação, no qual, poderemos aceitar tais cotas nas universidades como uma medida com início e término de vigência.
  A nação brasileira e por via de consequência, o Estado Brasileiro, teria o compromisso de investir todas as suas “baterias” no sentido de elevar a qualidade do Ensino Básico e do Ensino Médio, universalizando a educação efetivamente e não apenas no texto da Lei, mas nas práticas oferecendo oportunidades semelhantes  a todas as crianças e a todos os jovens brasileiros.Findos 12 anos do início do pacto, todas as crianças teriam, sido preparadas ou, pelo menos, teriam sido oferecidas a estas crianças as oportunidades semelhantes para o ingresso democrático nas Universidades. Neste período emergencial e de vigência do Pacto Nacional pela educação, as cotas, com o objetivo de tentar reduzir as injustiças históricas, seriam “toleradas”.
  Os “pontos de partida” e as experiências sociais diferenciadas produzem em nosso país a adoção de perspectivas e resultados educacionais diferentes. Os governos futuros em conjunto, com empresários e sociedade civil deverá discutir o futuro educacional desse país formando o Grande Pacto na educação para se promova a justiça social e a elevação do nosso sistema educacional a patamares dos principais países do seleto grupo chamados de PRIMEIRO MUNDO. Enquanto não exista tal preocupação ou que as ideias e discursos saiam do texto, as cotas deem ainda serem vistas como algo integrador e, sobretudo, uma forma positiva de ao menos reconhecer o débito histórico com uma grande parcela de nossa sociedade.

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

A NOSSA IDENTIDADE NÃO É UMA MONOCULTURA DE EUCALIPTO

Não somos uma MONOCULTURA DE EUCALIPITO.

No dissabor político e econômico aprendemos a sonhar com a Suíça e a Noruega! A raiva “passa” ao citar, entretanto, somos brasileiros! Comparando com as monoculturas, somos muito mais parecidos com um lindo pomar de limoeiros, cajuzeiros, laranjais, coqueiros, goiabeiras e bananais.
   É compreensível ouvirmos discursos inflamados de vários compatriotas permeados de uma mistura de arrogância e ignorância,alimentado por um descontrole analítico, envolvidos por um sentimento desenvolvido muitas vezes por causa da revolta pessoal promovida em grande parte pelos dissabores políticos e econômicos no qual convivemos em nosso país, o grande gigante eternamente adormecido, principalmente quando pensamos na distribuição de renda injusta, reforma agrária e tributária que ainda não se concretizaram como uma política pública consistente na forma de valor. Papel diferente, e disso o nosso país não é nada adormecido, quando pensamos que a  construção histórica do Estado pós independência foi realizada a luz dos interesses da elite agrária –exportadora , também escravocratas, apoiados também  pelos grandes comerciantes interessados pela “liberdade” econômica que os novos tempos e propostas traziam. A elite citada construiu um Estado vinculado unicamente aos seus interesses econômicos não retirando dos seus alicerces os três séculos de colonialismo extrativista introduzido pelos portugueses e, sobretudo, não fizeram questão de apagar o passado escravista no qual se perpetuou por mais 66 anos, trabalhando com datas oficiais, da independência até a Lei Áurea.
   O nosso país é imensa e com uma farta riqueza econômica, natural e energética quase imensurável, entretanto, como explicar a tragédia social que nosso país esta vivendo? Estamos vivendo uma verdadeira anomalia social que não é ‘aceita’ ou não reconhecida, devido aos seus dividendos políticos, pelo governo e, sobretudo, a grande mídia que também é prisioneira da publicidade, negócio lucrativo, oferecido pelos  governos. Qual governo gostaria de reconhecer a sua própria incapacidade de gerir tantas diferenças socioeconômicas sob a forma das mazelas sociais que acompanhamos em nosso cotidiano? Nesse sentido, numa forma contraditória, lucram também vários canais televisivos através de programas sensacionalistas que exploram a violência desenfreada em nosso país sem qualquer intenção de politizar o povo. É digno de nota salientar e esclarecer que no mundo capitalista, sob a forma selvagem aqui praticada, que se apresenta em terras tupiniquins também se tornou uma importante fonte de renda para um grupo de empresários ligados a comunicação, ou seja, muitos lucram feito hospedeiros e oportunistas com a miséria do povo brasileiro criando programas populares apresentados normalmente por jornalistas polêmicos e descomprometidos com a ética.
   Aos poucos esclarecidos desse país quando analisam e comparam a nossa realidade social com os países do primeiro mundo e ao seu estágio “espiritual’, consciência, que esses povos atingiram cujos resultados se explicam em função das políticas educacionais dirigidas pelos seus governantes, geralmente homens visionários, que em conjunto de uma transparente administração baseada em princípios éticos, distante dos praticados pela maioria dos nossos representantes, acabam elevando os seus respectivos países a espetaculares patamares de desenvolvimento humano. Muitos brasileiros acabam por conta de uma análise equivocada e sem o compromisso com uma pesquisa científica que lhe respalde os seus argumentos com dados mensuráveis, acabam sempre relegando o Brasil ao desprezo profundo e desvalorizando tudo que já existe e reforçando no imaginário do povo brasileiro o preconceito velado ou inconsciente do seu próprio país. A presente análise aqui criticada  está  pautando a realidade brasileira a partir de uma comparação ao meu errônea com esses países,ditos primeiro mundo, sem qualquer intencionalidade de trazer para a  discussão uma análise que leve em questão, as historicidades de cada nação no qual utilizam para comparar. Uma análise ou argumento que não esteja pautada sob tais considerações imprescindíveis estaríamos apenas reforçando o preconceito e estimulando a discriminação dos distintos sujeitos históricos que construíram o nosso país, não valorizando a nossa própria história.
    A Noruega possui um modelo social bastante admirado pela ONU,baseado na saúde universal, que  valoriza também e investe no ensino superior mantendo assim um regime integrador de previdência social, fazendo da Noruega, segundo dados da ONU, como o melhor país para se viver  e o país mais pacífico do mundo. Dados suficientes para qualquer cidadão brasileiro que esteja revoltado com tantos impostos e serviços ruins prestados pelos governos municipais, estaduais e Federal de nosso país, então passe a desejar que nos tornemos uma “Noruega brasileira” aqui na porção portuguesa da América. Um pena que os nossos representantes tratar os problemas nacionais com fingimentos e irresponsabilidades.
        E foi pensando nisso que resolvi escrever esse artigo para esclarecer que essa utopia não será realizada sem que antes tomemos posse do sentido no qual nossa identidade nacional nos oferece em nosso contexto histórico de formação. Muito diferente do que ocorreu na Noruega escandinava cujo primeiro rei remonta ao ano 900, para usar uma análise que considerasse aqui uma pesquisa mais detalhada sobre a história dos vikings, grandes marinheiros e exploradores da época. Fica aqui a sugestão, por exemplo, aprofundarmos uma pequena pesquisa sobre mitologia nórdica que por sinal é muito antiga.
     Em termos demográficos estamos bem distantes dos quase 5 milhões de habitantes, em sua maioria bem altinhos /branquinhos e com olhos claros como os céus, desse número a maioria é de origem norueguesa entretanto, devido as suas relações econômicas , globais,com a União Europeia e América do Norte a partir de 2006 vem crescendo o número de canadenses, estadunidenses, alemães, poloneses e etc em áreas “vikings’ que até despertam um grande incômodo em alguns setores sociais dentro da Noruega que começam a discutir e defender a sua originalidade norueguesa dentro do seu território que possui uma área de 385 199 km² e para comparar com o Brasil apresento o nosso território 8 515 767,04 km² e veja bem possuímos também um número populacional bem expressivo estimado em 202 milhões de pessoas e cabe aqui uma pergunta, de teor filosófico, quantas Noruegas caberiam no Brasil?
    A expressão monocultura de eucalipto versus pomar brasileiro me surgiu ao assistir uma partida entre a Dinamarca e Noruega, e te garanto que no quesito futebol muitos defensores da Noruega, aqui no Brasil, não gostariam dessa inspiração para o nosso futebol pentacampeão brasileiro. Vale aqui salientar explorar a expressão nacionalista brasileira “pátria das chuteiras”, que apesar de ser ridicularizada ou odiada por muitos, é também amada por muitos brasucas, servindo como inspiração em época de copa do mundo e, sobretudo, atendendo até de forma consciente ou inconsciente ao apelo comercial explorado nesses momentos esportivos. A nossa seleção é reconhecidamente um orgulho nacional, sendo então digno de nota aqui mencionar, que tal atitude que faz parte do nosso universo cultural e, sobretudo, em nossa identidade nacional.
  Durante a partida fiquei reparando como são parecidos fazendo-me logo lembrar as minhas viagens na rodovia Dutra sentido Rio de Janeiro onde próximo as margens surgiram com muita força econômica as plantações de inúmeros eucaliptos, tão parecidos, algo inclusive mencionado pelo escritor e educador Ruben Alves em suas analogias educacionais. Essa inspiração me trouxe para analisar a riqueza e a limitação disso, por mais que pareça diferente. Em termos integradores, apesar de não serem 100 % originais, sabemos que a maioria da população do Reino da Noruega pertence a origem norueguesa e professam a fé luterana. Não podemos deixar de compreender a força do unitarismo como elemento explicativo.
  Agora pensemos o Brasil em sua composição social miscigenada iniciada desde os tempos da colonização chegaram aqui muitos portugueses influenciados culturalmente pela cultura árabe trazendo e impondo o catolicismo romano, aliás, devemos destacar que a própria Igreja Católica havia passado por um processo de sincretismo em seu encontro evangelizador com os povos ditos “bárbaros” se afastando de sua originalidade romanizada. E depois no contexto reformador sendo essa igreja trazida pelos jesuítas que influenciaram a nossa educação por muito tempo e impuseram sua religião aos inúmeros indígenas que já habitavam aqui, com suas crenças, costumes e heranças culturais tradicionais. Tudo isso se fundiu  com a vinda dos africanos, com a sua pluralidade cultural característica, como imaginar uma África singular as mudanças e permanências culturais intrínsecas a sua própria dinâmica de construção cultural?Tudo isso foi um grande encontro mediado pelos portugueses, indígenas e africanos originais e a aculturados (mudanças e permanências existentes) que se chocou também vinda dos inúmeros imigrantes a partir do século XIX que chegaram ao Brasil com seus sentimentos nacionais, perspectivas, sonhos, ideologias e trabalho. Somos o país do sincretismo, formando e adicionando novos elementos a nossa cultura.
   Para encerrar convido a todos para essa reflexão do quanto erramos em analisar e comparar o nosso país com o sucesso norueguês sem considerar o nosso próprio sucesso integrador criando uma cultura que absorveu várias tendências. Podemos sim sermos um exemplo como a Noruega e até melhor, entretanto, não podemos possuir as especificidades  que projetaram e construíram a Noruega, porque a identidade de um povo conforme citou o grande antropólogo Darcy Ribeiro, no seu livro  O POVO BRASILEIRO, está no íntimo de cada povo e o que faz um cigano se orgulhar que é um cigano, o índio de índio, um judeu ser um judeu. E nesse sentido devemos observar a nossa identidade sem rejeitá-la conforme fazem inúmeros brasileiros erradamente. Ainda perdemos muito tempo discutindo temas sem qualquer relevância e sobretudo, sem o olhar plural que obrigatoriamente deveremos aprender para que desenvolvamos a consciência de si e a consciência do outro, a alteridade.Tal fato promoveu um elemento diferenciador em nossa cultura que é pouco percebido em outros países,a tolerância religiosa por conta das várias manifestações religiosas existentes, apesar de estarmos longe do ideal.
   Somos um país que abriga diversas tendências religiosas, jamais teremos uma. Somos um país construído por diversas etnias, não esperaremos que tenhamos uma única. E nisso deveríamos reaprender com os gregos antigos, que por sinal ainda nos influencia na política, ciência, teatro, ciência, filosofia entre outras contribuições importantes que fazem parte do nosso cotidiano. Os gregos poderiam até brigar muito já que jamais no mundo antigo eles foram unificados, estavam divididos em inúmeras cidades-Estado, mas que o elemento cultural era um importante elo para superar as suas diferenças cotidianas e por causa desse elemento cultural, íntimos os faziam exercer a trégua durante os jogos olímpicos já que eles reverenciavam os seus deuses e, sobretudo, o principal e mais importante ZEUS.
   Nós não somos feito eucaliptos que crescem enfileirados, na verdade somos como um pomar recheado de riquezas culturais. Até temos o direito de não gostar do limão ou do abacaxi porque preferimos a goiaba, tudo bem cada um pode e tem direito a seguir a sua tribo, entretanto, não podemos deixar de contemplar esse rico pomar que se chama CULTURA BRASILEIRA. Essa cultura brasileira que apresentou ao mundo mitos como Pelé, garrincha, Ayrton Sena e outros atletas de vários esportes; de vários escritores reconhecidos no mundo inteiro o que dizer dos nossos talentosos Paulo Coelho e Jorge Amado? Santos Dumont, reconhecidamente o pai da aviação é brasileiro e não norueguês; E quanto aos inúmeros pesquisadores que vivem dentro do nosso país  ou fora dele vivendo em anonimato? Não estaria um brasileiro diretamente envolvido no sucesso da criação do Facebook?
     Como nação somos muitos jovens mal descobrimos a democracia, a verdadeira liberdade ainda não experimentamos e na verdade estamos nos adaptando a cada década, avançamos, por mais que não seja o ideal estamos ainda se acomodando afinal de contas são diversas tendências que precisam encontrar o seu lugar e se fixar, se aceitar e ser aceito. Respeitado! No momento ainda estamos nos preocupando com o beijo gay que passou na televisão,perdemos também tempo discutindo se uma pessoa pode ou não casar-se sendo homossexual; Questionamos e não respeitamos as preferências religiosas que não seja professada por nós; Ainda rejeitamos os ateus;Chamamos o instrumento musical macumba de despacho ou como oferenda de demônios conforme pregaram há quase 350 atrás. Existem outras situações que deveríamos para e repensar, porque ainda pensamos que somos monocultura de eucaliptos. Quando na verdade deveríamos discutir o que é família de uma forma global, o que desejamos para o futuro dos nossos jovens e as condições que prepararemos em nosso planeta para receber os novos jovens que nem ainda estão na barriga dos seus pais e sobretudo, que formato educacional utilizaremos.
   Chegaremos lá!a partir de um olhar plural sobre a nossa própria cultura, mesmo que  dentro do nosso intimo seja tão singular  e tão simplista de nossa trajetória. Na verdade crescemos a partir das oportunidades democráticas que fomos recebendo através de inúmeras lutas e é assim que lentamente vozes escondidas pela história escrita pela elite surgem e clama pelo seu espaço, uma identidade geral começou a surgir a partir das DIRETAS JÁ, mas de forma lenta e paulatina, é no processo histórico e não pelo ritmo da globalização que devemos mensurá-la e assim passo a passo vamos construir essa grande consciência pautada pela virtude e a ética. Os noruegueses começaram há quase mil anos e nós?Enfim, sejamos organizados e respeitosos como os noruegueses afinal de contas sempre vai existir espaço dentro da nossa cultura híbrida, sem jamais nos tornarmos uma MONOCULTURA DE EUCALIPTO.
  Vamos admirar os noruegueses, aprender com os seus erros e acertos, mas, sempre reconhecendo a nossa própria dinâmica cultura que assim como eles também possuímos. É necessário destacar que as orientações públicas devem sempre priorizar o tempo de longa duração na qual está enraizada a construção de qualquer cultura e tomar cuidado com modismos passageiros da curta duração.
   
  Marcos Paulo Campos da Costa

   

domingo, 27 de julho de 2014

A FANTÁSTICA ARTE CRIADORA DE MITOS

                                 O monopólio da fé como instrumento de controle.
  Há tempos o homem procura compreender a sua presença no planeta, muito tempo antes dele atingir o seu conhecimento sobre o universo, e respostas foram produzidas em formas de mitos, crenças, lendas, filosofia, artística, ciência entre outras formas. O que somos? De onde viemos? E para onde vamos? Somos criaturas ou deuses? São perguntas que sempre estiveram presentes em nosso imaginário humano e funcionando muitas vezes como algo perturbador e ao mesmo conflituoso, não somente pelas diferentes interpretações e respostas diferenciadas, mas que ganharam um dinamismo político quando tais defesas ou ideias se encontraram ou vieram de encontro com os interesses locais ou globais dos grupos hegemônicos que controlam o poder.

  No intimo de sua consciência ser humano reconhece que a sua vida possui limitações naturais, para alguns a vida é curta e passageira, cheia de imprevistos e transformações inusitadas, esperadas ou programadas, que podem nos levar a alegria ou a infelicidade, numa vida marcada pela socialização que se inicia desde o seu nascimento até a sua morte, ALGO MUITO PERTURBADOR. Como fugir disso? Se a morte é algo misterioso e certeira quanto ao sol que paira todas as manhãs do verão.

  Em suas atividades cerebrais a humanidade buscou compreender o sentido da morte, evitá-la.Reinventar a vida tem sido ao longo dos tempos a grande fuga dos seres humanos contribuindo para escrever diversos  mitos criadores de criaturas, céu e inferno, reencarnação, moradas celestiais e a existência de inúmeros deuses presentes em diversas histórias  desde o mundo primitivo ao mundo tecnológico atual.

  É importante aqui citar a grande contribuição analítica e pesquisa apresentadas no livro “O sagrado e o profano” no qual me interessei pelas obras e pelas reflexões de Mircea Eliade. Me interessei  bastante em suas pesquisass individuais a respeito da herança sacra que recebemos do homo religiosus, descobrindo então que no conteúdo desse livro maravilhoso, e muito usado nas universidades desse país, contribuições para compreender as práticas e culturas das sociedades primitivas e, por contraste, as nossas próprias. A historicidade – do contexto antigo ao atual, com todas as transformações nas práticas religiosas – é o que instigou Eliade a escrever Mito e realidade.

A proposta do livro está muito além de  compreender o mito somente em sua época de ouro, na Antiguidade; está focado também na análise da historicidade da evolução e as transformações do mito, mesmo que seja sua degradação. A obra de Eliade acompanha o desenvolvimento histórico das sociedades onde o mito floresceu, investigando a maneira como ele foi sendo reelaborado e reinterpretado por diferentes pensadores em diferentes contextos sócio-culturais.

A visão do autor com a história das religiões é intenso, e se alterna com as análises voltadas ao real funcionamento dos mitos no imaginário de diversos povos primitivos, buscando compreendê-los a partir de um ponto de vista mais global. A recorrência a exemplos – muito frequente, aliás – vem como base empírica sobre a qual ele busca estabelecer apreensões teóricas. Portanto, a alusão aos mitos gregos, às lendas hindus, aos mitos de origem latino-americanos, às canções rituais havaianas etc., são componentes de uma tentativa – muito sólida, diga-se de passagem – de construir uma leitura geral dos mitos, ainda que respeitando o seu contexto histórico e imaginário humano.

  A análise realizada alterou o formato natural de encarar os mitos não mais reduzindo os mitos como  fábulas ou ficções pura e simplesmente, mas sim da forma como as sociedades primitivas os enxergavam. Essa é a principal característica do livro, as histórias míticas não eram fábulas morais, mas eram a própria história do mundo que imaginavam, viviam e acreditavam, sua criação, perfeitamente humana e contextualizada.Desse fato deriva a importância crucial dos mitos para toda a dinâmica social dos povos antigos: conhecer os mitos e seguir seus ensinamentos era participar da realidade, i.e., tomar parte na existência, estar vivo. Conforme escreveu o próprio autor: “O mito é considerado uma história sagrada e, portanto, uma ‘história verdadeira’, porque sempre se refere a realidades. (…) o mito se torna o modelo exemplar de todas as atividades humanas significativas.” (p. 12)

Em referencia as inúmeras criações vejamos o que já escreveram os autores Jeremy Black and Anthony Green em seu livro demônios e simbologia na antiga Mesopotâmia:
    “Desde os tempos remotos o ser humano tenta desvendar este mistério. Os antigos povos sumérios e acadianos já tinham suas crenças sobre vida após a morte e algum tipo de adoração a antepassados falecidos. Os mortos eram enviados para um mundo subterrâneo do qual não havia retorno. Os vivos reverenciavam os mortos, pois acreditavam que assim garantiriam o bom andamento das coisas no mundo dos vivos. Não existia concepção de julgamento pós-morte entre os mesopotâmicos. Acreditava-se que o “espírito” dos mortos atravessava um rio até o “sombrio” mundo dos mortos, onde permaneceria pela eternidade”
   (Jeremy Black and Anthony Green. Gods, Demons, and Symbols of Ancient Mesopotamia, Fifth University of Texas Press Printing, 2003
   Muitas interpretações saíram do controle humano, em decorrência de inúmeros projetos de poder, em surgindo inúmeras doutrinas religiosas que foram se consolidando ao longo do tempo, que tiveram como efeito principal a extensão das intolerâncias ao diferente, provendo a distância da alteridade, e sobretudo, como dano a paralisação, gerando profundos atrasos, da busca interna pelo seu próprio conhecimento, O GRANDE CONHECIMENTO, escrevendo assim na historicidade dessa busca intrínseca por respostas, as consequências danosas em função da substituição da busca interna  pela criação de mecanismos de controle externos em formas de doutrinas sempre bem fundamentadas trazendo assim para a humanidade um conjunto sistemático, muitas vezes religiosos,que serviram como referenciais do poder político e cultural exercidos por vários grupos hegemônicos em diferentes períodos históricos do que para a satisfação humana.
  
  O mesmo pensamento e interpretações de realidades a luz da sua época fizeram também os maias, incas e astecas na América Antiga:
    “ Os maias, astecas e incas chegavam a fazer sacrifícios humanos, arrancando o coração da vítima ainda por pulsar e bebendo seu sangue diante do Deus Sol, numa tentativa de prolongar sua vida e acalmar sua divindade. Nas festividades da colheita os astecas davam as vítimas de sacrifícios taças de chocolate para que as almas chegassem mais rápido ao céu de uma forma que agradasse as divindades, pois o chocolate era considerado o alimento dos Deuses. As vítimas sacrificiais deveriam ser perfeitas e havia grande honra em conhecerem e serem escolhidas pelo imperador, tornando-se, depois da morte, espíritos com caráter divino que passariam a oficiar junto aos sacerdotes
  (Guy Annequim, Religião e Ciência entre os Maias, A Civilização dos Maias. Rio de Janeiro, Otto Pierre Editores, 1977).”
   No Egito guardada as suas respectivas condições históricas e particularidades desenvolveram o mesmo comportamento cultural acerca de suas interpretações:
    “No antigo Egito o processo de mumificação era uma tentativa de vencer a morte. Quando o corpo morria sua alma ia para o Reino dos Mortos. Enquanto a alma residia nos Campos de Aaru, o Deus Osíris exigia pagamento pela proteção que ele propiciava. Acreditava-se que colocando bastante riqueza junto ao morto, ele teria mais facilidade em sua outra vida. Obter a recompensa no outro mundo era uma verdadeira provação, exigindo um coração livre de pecados e a capacidade de recitar encantamentos, senhas e fórmulas do Livro dos Mortos. No Salão das Duas Verdades, o coração do falecido era pesado contra uma pena da verdade e justiça, retirada de um ornamento na cabeça da deusa Maet. Se o coração fosse mais leve que a pena, a alma poderia continuar, mas, se fosse mais pesada, era devorada pelo demônio Ammit ”

                   (Rosalie David, Religião e Magia no Antigo Egito. Difel, 2011. ISBN 9788574321165).

domingo, 20 de julho de 2014

AS CONSCIÊNCIAS INTERLIGADAS



 É imperceptível mas consciências estão interligadas feito redes de computadores numa percepção atemporal, realidade, nos permite inconscientemente a percepções "estranhas" como por exemplo a sensação de que você viveu algo e ao mesmo tempo "parece' que tu sabias disso antes, como se você vivesse aquilo QUEM NUNCA TEVE ESSA SENSAÇÃO? Na verdade, a nossa relação passado,presente e futuro , realidades humanizadas,e por ora limitadas em compreensão,deverão ser revistas ao passo que a ciência compreender , através de estudos, essa dita "sensação atemporal" ou quem sabe criar instrumentos para identificarmos isso....Portanto, todos os pensamentos e ações "passadas ou futuras" estão interligadas num mesmo ponto. Acredito fielmente de que criarão chips, softwares, que identificarão todas as ações humanas....Enquanto, a ciência caminha para tais estudos, em ritmo bem alto, estamos ainda super limitados as capacidades sensoriais individuais, que no mundo popular chamamos de intuições, premonições ou numa forma bem extrema VIDÊNCIAS....É bastante comum pessoas identificarem tragédias, resultados de jogos e etc.Muito além de palpites "sem fundamentos" estão verdadeiras atividades cerebrais ainda não compreensíveis e mensuráveis.De uma forma especial, creio que quando a ciência conseguir mensurar e criar dados estaremos diante de uma nova era e sobretudo, o ponto final dos variados fundamentos religiosos existentes.....Para concluir, o homem um dia irá reconhecer o grande valor que tem dentro dele e que muitas respostas e soluções sairão internamente, já que o verdadeiro segredo da vida está dentro de nós e não fora.
Caso a Teoria do Big Bang estiver certa, somos partes integrantes dessa maravilhosa força do universo como poeiras cósmicas e" habitantes construtores "dessa grande magia" chamada vida. E que não há nada além desse universo grandioso e misterioso, mas que abriga toda a fonte da existência de tudo.

domingo, 18 de maio de 2014

É possível que aquilo que aprendemos da ciência e o que a Bíblia revela sejam conceitos compatíveis?

É possível que aquilo que aprendemos da ciência e o que a Bíblia revela sejam conceitos compatíveis?
  A pergunta é bem sugestiva! A incrível indagação não é algo simples e acompanha a humanidade há vários milênios e por mais que muitos não creditam tanta importância eu penso que muitos em algum momento reflexivo em sua vida perguntaram-se para si mesmo: QUAL É A MINHA ORIGEM?
   Tal questionamento recebeu atenção em vários conhecimentos produzidos pelo homem como, por exemplo, o EVOLUCIONISMO de Charles Darwin que, aliás, infelizmente, tornou-se base para o surgimento de pseudociências que justificaram racismo e invasões de territórios ao longo dos séculos XIX e XX. As explicações de cunho mitológico, os mitos de origem, estiveram presentes nos textos da Antiguidade e um em especial merece destaque por ser lido por milhares de pessoas: O livro gênesis da bíblia no qual explica que a origem do homem se deu pela vontade divina.
   As disputas ideológicas e conspiratórias dentro do processo evolutivo e da construção da historicidade humana acabaram “manipulando” tais hipóteses com o objetivo de controlar as pessoas criando uma “verdade” em forma de dogmas que buscaram alienar as pessoas, ou seja, por muitas das vezes ao longo da história algumas instituições que controlavam o poder viram a questão muito perigosa e procuraram então perseguir a todos que se opunham as “verdades dogmáticas” e nesse sentido, por anos a questão sobre a nossa origem, ideias e teorias, sempre fora impedida e representando uma barreira ao desafio humano de encontrar as suas próprias respostas.
   O racionalismo que surge após o período comumente conhecido como Idade Média, teocêntrico,colocou o homem como centro das explicações e rompeu com as explicações dogmáticas, dando um novo significado para o papel do homem na sociedade ao inverter os papeis em relação a sua postura no mundo. Se antes o homem era visto como um ser pecador, os novos tempos, modernos, concebem o homem como protagonista do seu próprio destino e racionalidade. Se as coisas existiram segundo a vontade de Deus  conforme defendia a filosofa cristã daquele período , no mundo moderno o homem fará sua intervenção na natureza utilizando a sua atividade mental: questionando, explicando e modificando.
   A evolução da tecnologia e o acirramento da construção da historicidade humana não foram acompanhados de um crescimento espiritual por conta da ideologia burguesa, motor das transformações culturais, que criou um homem materialista e individualista em suas ações e visão de mundo. O equilíbrio do materialismo e a espiritualidade seriam necessários para que a construção de sua historicidade não tivesse desequilíbrio principalmente na distribuição das riquezas e, sobretudo, na permissão de um acesso maior de todas as classes sociais em forma de direitos sociais.  A racionalidade humana por muitas vezes separou o homem de sua própria consciência humana construindo também o egocentrismo que também atrapalhou o homem em sua evolução.
  A partir de então progressos tecnológicos notáveis são observados ao longo dos tempos e a capacidade criadora humana, em sua genialidade, capacidade mental imensurável e ilimitada, trouxe vários recursos de grande importância para toda a humanidade: o avião mais pesado do que o ar sobre as nossas cabeças, a internet, o telefone, a televisão, as máquinas, as intervenções cirúrgicas, reproduções em laboratório, a energia nuclear, o raios-X, identificação do código de DNA, submarinos e etc.
   Como tal fato poderia ocorrer? O que está por trás de tamanha capacidade? Homens como Nicolas Tesla, Steve Jobs e Leonardo da Vinci e vários outros que estão no anonimato e legara a humanidade contribuições magníficas por conta do seu espírito crítico, observação, hipóteses e problematizações, cálculos matemáticos e generalizações inconfundíveis presentes e que fazem destes um legado que não vai parar nunca. E a resposta para tudo isso está justamente em nossa origem e é por tal razão que tenho analisado e muito as explicações presentes naqueles homens que sustentam a TEORIA DO DESIGN INTELIGENTE.
   “A questão sobre quanta mudança a seleção natural pode ocasionar é algo a ser estudado um pouco mais. Sabemos que ela pode produzir algumas mudanças, mas também sabemos que há limites para essas mudanças. A questão é: Quão amplos são esses limites? Quanto de mudança é possível? No nosso entendimento da história da vida, existe evidência de design inteligente na origem de formas fundamentalmente novas e algumas mudanças dento de certo limite, depois disso.” responde Dr. Stephen C. Meyer tem 52 anos, é autor do best-seller Signature in the Cell e é diretor do Centro Para Ciência e Cultura do Instituto Discovery, em Seattle
   A crítica mais comum ao DI é que ele não é científico. Existem muitas razões para os refutadores da teoria falarem isso, mas essa é mais uma maneira de tentar desvalorizar o DI. O que precisamos saber sobre qualquer teoria não é como classificá-la se é ciência, religião ou filosofia; essa não é a pergunta importante. O que importa é se ela é verdadeira ou não. Argumentamos que há boas evidências para que o DI seja considerado verdadeiro. Podemos concluir que o DI é uma teoria científica, pois é uma inferência baseada em evidências científicas, e a própria argumentação do DI é baseada nos argumentos que Darwin usou para a investigação científica. Os críticos não querem dizer que o DI é ciência porque tem implicações religiosas, mas a teoria é baseada na ciência, mesmo que haja implicações religiosas. (Dr. Stephen C. Meyer)
  Observando um vídeo sobre a fertilização e a conseqüente desenvolvimento do feto humano percebi o quão estão certos os defensores do DESIGN INTELIGENTE, no qual em minha humilde opinião, caso não se apegue a religiosidade exagerada para combater a TEORIA EVOLUCIONISTA, a humanidade certamente estará entrando nos trilhos certos para responder a pergunta inicial: QUAL É A NOSSA ORIGEM?
  Os mecanismos presentes em nosso organismo não pode ser pensado somente numa causalidade ou num conjunto de consequências “que deram certo” ao longo dos milhares de anos que nos separam desde o surgimento do universo até ao aparecimento do nosso planeta, considerando a condição de habitável, me dizem que fundamentar explicações a respeito da origem da vida reduzindo a meros cálculos  matemáticos e pensamentos hipotéticos que se apresentam sob forma explicações “mandatárias” e sobretudo, apenas imaginar que o ser humano só pode perceber o mundo através de seus sentidos ou por instrumentos tecnológicos, criados pelo homem, e  que ampliam tais sentidos biológicos negando a possibilidade do sexto sentido, que é existente e não confirmado........penso que tal atitude reduz algo tão complexo a tão pouco assim como  o extremismo religioso também atrapalha o homem em sua busca por tais respostas.
   Assistam ao vídeo sobre a formação e desenvolvimento fetal e verão que tudo é realmente programável e inteligível, no qual tudo ocorre quando o espermatozoide levando consigo todo o código genético paterno ao óvulo feminino formando o gameta, juntando-se ao código genético materno, imediatamente fechando-se como se fosse um portal, literalmente funcionando conforme determinado e o óvulo, a revelia do zigoto, inicia a “epopeia” individual da vida daquele que será um futuro ser humano. Funcionando como se fosse um “aperto de botão” para que o organismo da mulher comece a desenvolver “aquilo” que invadiu o seu corpo, um hospedeiro, que necessita daquele corpo materno para se desenvolver ao longo de nove meses. O processo no qual é feito, É PERFEITO, sistêmico, genial, e literalmente obedece a um programa estabelecido, como se fosse um “software”, chamado DNA, pensado e planejado por uma engenharia genética magnífica e que não pertence a qualquer tipo de coincidência e, sobretudo, que será explicado por teorias humanas que reduzem a tudo a números e estatísticas.
    A meu ver a ciência servirá como olhos observadores dessa magnitude genética e terá que estar relegada a platéia, já que ela por muitas vezes alimenta o egocentrismo humano tão nocivo que os separa de sua própria consciência humana. A ciência humana e maravilhosa, produto da racionalidade humana, fornecerá instrumentos para ampliar os sentidos fazendo que os homens se maravilhem, entretanto, a verdade está presente em outra dimensão. Uma dimensão que será possível enxergá-la quando o homem “terminar” a construção de sua consciência humana atingindo níveis elevados de espiritualidade e virtude. A ciência será um braço formoso nessa busca, sobretudo, para enriquecer a humanidade a respeito dos processos químicos e físicos relevantes, para também descobrir os mistérios, que só existem em função de nossa própria ignorância, desse universo magnífico que é o nosso próprio lar. E a religião deverá desenvolver uma  nova concepção sobre a humanidade servindo como um elo transformador de sua consciência e não mais servindo como elemento ideológico e justificador de diferenças.
  
http://www.youtube.com/watch?v=H8zoezaFyqc


quinta-feira, 1 de maio de 2014

Humanos? Quase humanos? Direitos Humanos? TEREMOS O ÁRDUO DESAFIO DE  DEFINIR O CONCEITO DE HUMANIDADE NO SÉCULO XXI.
Há anos a evolução dos homens continua e desde os “tempos da caverna” a evolução é o motor intrínseco tanto o âmbito da biologia quanto em sua historicidade. O talento pleno dos homens em sua interferência na natureza construiu e ainda constrói história, deixando também para as futuras gerações tecnologias, conhecimentos em vários campos e, sobretudo, a poesia que tantos amamos: QUE OS DIGAM AS CANÇÕES DE CARTOLA!  Ou a grande contribuição crítica de Karl Marx presente no seu livro “CAPITAL” mostrando a humanidade que é possível existir teoricamente uma outra forma de organização política e econômica , e assim também valeram  as críticas de Erasmo de Roterdã  contra as imposições da Igreja Católica  ou Miguel de Servet realizando os primeiros estudos sobre circulação sanguínea.
   Em todos os séculos foram presentes a criação e infelizmente também houveram  os “respingos” das tragédias e superações por conta das guerras e doenças sob a forma de epidemias, deixando assim como herança a morte.O homem em seu “motor evolutivo” interno, a energia evolutiva, não para nunca! E a sua genialidade racional constrói, já que tal situação não pausa, uma civilização hegemônica e mandatária, que se sobrepõe sobre os outros seres vivos na terra. A RAÇA HUMANA! Biologicamente parecida com todos os seres vivos e diferenciada nos aspectos culturais/sociais.
  Afinal o que nos define como seres humanos? A partir da vida biológica? Ou da sua completa historicidade?
Basta assistir qualquer programa policial sensacionalista e logo perceberemos que as perguntas acima farão grande sentido, sobretudo, quando por muitas vezes não acreditamos, porque não queremos aceitar ou por ter dificuldade de aceitar, tanta maldade existente. As mortes não cessam e para piorar são evidentes o desapego a vida daqueles que cometem tais assassinatos com notável evolução aos requintes de crueldade. Na verdade matar por si só não basta para certas pessoas, e a forma como estão matando as pessoas me parece ganhar um cenário especial de espetáculo nas mentes desses assassinos cruéis e desapegados com o conceito humano de vida. Como conseguem banalizar a vida?
   Desde os primórdios o homem se preocupava com o corpo e para tanto preparavam os funerais juntando a eles rituais e elementos mágicos que traduziam o que esses homens imaginam sobre a morte naquele período. Eram brutais também, matavam e...  Nem assim a evolução parava e chegamos aqui há mais de 150 000 anos atrás sob o formato homo sapiens sapiens  fazendo a mesma coisa, matando. Será mesmo que evoluímos?
    Todos nós por consenso sabemos que a educação é o elemento transformador do ser humano, entretanto, não estou falando apenas da educação propriamente normativa no qual uma pessoa possui o diploma e já leva consigo o Status Quo, como se fosse uma pessoa diferenciada e tudo isso basta. A educação que menciono é aquela apreendida internamente sob a forma de valores como, por exemplo, a ética e a virtude. Uma educação pautada nesses dois elementos seria verdadeiramente internalizada no indivíduo e permitiria que o indivíduo se transformasse realmente como um ser humano sociabilizado, um humano educado, e que possa de fato conviver com as pessoas de modo seguro e natural. Respeitando as diferenças culturais, opções sexuais e religiosas adquirindo a consciência de si e do outro.  Trazer aqui a discussão sob a forma como o Estado deveria formalizar, compreenderia páginas e páginas apresentando vários pensamentos sobre o tema, entretanto, qualquer política educacional deveria ser baseada nos princípios da ética e da virtude humana.
  Nenhum indivíduo nasce com ética ou com virtude, todos nascem como páginas em branco e que serão escritas ao longo de sua vida através de diversas assimilações culturais e valores que são transmitidos ao longo de suas experiências e só param após a morte desse indivíduo. Se o ser humano em qualquer parte desse planeta nasce sem ética e sem virtude isso não quer dizer que ele é mau ou bom, mas que ele possui uma energia evolutiva intrínseca comum trazendo para esse ser a possibilidade de sua evolução como ser, dando a ele a potencialmente para o desenvolvimento de sua consciência de mundo que será construída a partir do seus primeiros contatos em seu planeta.
  Para completar a sua missão de vida no aspecto biológico a natureza possui alguns princípios naturais: nascer, crescer, reproduzir e morrer e para que ele consiga tudo isso lhe será necessário corresponder aos estímulos biológicos que deverão ser “saciados” ao longo de sua vivência como por exemplos: a fome, a sede, o sexo, o prazer entre outros. O instinto é algo importante que fará os movimentos desse ser ao encontro desses estímulos naturais para a manutenção da vida e a própria perpetuação da espécie.
Nesse momento devemos pensar sobre a importância dos elementos culturais que começarão a interagir em conjunto a tais estímulos de sobrevivência em conjunto com outros valores para que ele consiga sobreviver cumprindo “aos mandamentos naturais” conforme a cultura no qual ele estará inserido. Nesse sentido entram os valores do materialismo sob a forma de princípios norteadores ou ideologias a seguir que acabam moldando o comportamento cultural desse indivíduo face a sua vida biológica.  A fome por exemplo poderá ser saciada em belos restaurantes  ou com produtos industrializados, a água encanada e com padrões normativos, produtos e sucos industrializados e o sexo e o prazer serão conquistados através de vários mecanismos que vão desde a conquista simples de pequenos namorados até ao jogo sedutor ou conquistas através do jogo do poder e do dinheiro.
   A grande questão problemática se dá ao entrar nesse mundo, pois, não é tarefa fácil e nem todos estão preparados psicologicamente e materialmente para enfrentar as exigências estabelecidas pela NOVA ORDEM MUNDIAL, sendo o jogo da vida para determinados indivíduos  algo muito duro. Eu fico fascinado ao ver duas girafas brigando até a morte, por puro instinto, intrínseco, lutando pelo domínio territorial e a conquista da fêmea, o direito em compartilhar e preservar seus genes a vida. E percebo o quão natural está presente nos homens atuais, no qual todos os avanços tecnológicos não retiraram a importância da energia natural evolutiva conduzida pelos próprios instintos, o instinto pela sobrevivência do próprio ser. Lutar e demarcar territórios, mandar e desmandar, controlar e manipular são atitudes muito mais animalescas do que humanas, porque expressa a vontade do instinto.
         O que fazer com os homens que não conseguem se estabelecer aos novos padrões? Os instintos que jamais deixam de existir e com sua força natural conduzirá os homens em sua intervenção no seu próprio meio para perpetuar a sua própria espécie. O que faremos nós racionais? O que devem fazer os homens que atingiram o seu grau máximo de consciência de si e do outro? A humanidade está em guerra entre aqueles que ouvem seus instintos contra aqueles que controlam seus instintos. Como se existissem duas espécies humanas.
   De repente na em algum programa  policial chega a noticia de que uma mulher enfurecida por ciúmes jogou ácido no rosto de sua concorrente “amante de seu namorado” e passando alguns segundos outra noticia informando de que pedaços  de um corpo foi achado em vários lugares e para finalizar uma outra que chocou o Brasil, a madrasta mata um menino por ciúmes  ou interesses financeiros e a policia suspeita da participação do pai, UM MÉDICO. E fica a pergunta inicial o que é um ser humano?
   Existem claramente duas espécies humanas que não é separada por elementos biológicos, mas pela consciência construída ao longo de sua vida. Duas espécies no qual uma destrói o outro em busca de sua própria sobrevivência. O que fazer?
    A solução é a educação porque sem ela não haverá possibilidade do homem controlar seus próprios instintos, capacidade única frente aos outros seres vivos, somente com a internalização dos valores éticos e da virtude farão do homem um ser realmente social e acabar com essa guerra Não basta mais nascer sem “ser”.... para ser o homem precisa ser educado, de forma intensa, os valores éticos e de virtude, já que sem eles não há humanização.
 

    

sábado, 12 de abril de 2014

SUGADORES DE IMPOSTOS.

  Quando ligamos a nossa televisão ficamos tristes com a  violência que está acontecendo em nosso país, principalmente nos grandes centros urbanos que sofrem um castigo diário que incluem no "'grande menu" dos noticiários policiais diversos casos de violência urbana , em especial os assassinatos. Semana passada me surpreendo com duas notícias: a primeira relativa ao nosso resultado sobre o  aprendizado de matemática  no qual fomos os piores.  O segundo foi saber que estamos em segundo lugar mundial no que se refere aos gastos com o Congresso Nacional.
O Congresso Nacional é constituído por 513 deputados e 81 senadores. Como o Senado representa a unidade da federação, todos os Estados (e o Distrito Federal) têm o mesmo número de representantes (três senadores), independentemente do tamanho de suas populações.
   Vivemos num país muito violento, inclusive somos também um dos piores nesse quesito, perdemos ou equiparamos aos países como IRAQUE e o território da Palestina. O QUE SERÁ QUE ESTÁ ERRADO?
      Os custos com a educação não são pequenos, entretanto, como estamos gastando? É a grande pergunta chave para responder os nossos insucessos na área de educação.
     No quesito violência o governo de São Paulo sempre anuncia aumento nos gastos com a segurança, mas também não conseguimos resultado.........
      O que seria então?
    A resposta estão nos gastos utilizados para sustentar uma classe política inoperante e sem propostas  muito parecida coma nobreza francesa em pleno auge do absolutismo. Lá se gastava com os banquetes, pensões e guerras sem sentido.........não pagavam impostos..........jogavam e caçavam.........Aqui não é diferente já que os custos de cada vagabundo, vampiros dos cargos públicos, saqueadores do Estado, são pagos pelos nossos impostos suados........
    O pior de tudo é a  ausência das ideias e falta de debates em torno desse assunto......e vale lembrar que alem dos custos, É MUITO CARO, a maioria deles ainda se envolvem em corrupção........escandalizando ainda mais a classe política desse país e inibindo que homens honestos, apesar de poucos, consigam promover o debate político........alimentar com ideias e referenciais os nossos jovens............
    Muito além dos custos utilizados..............esse câncer do BRASIL chamado CONGRESSO NACIONAL , EMPESTEADO DE PARASITAS , sugadores e saqueadores dos cargos públicos do estado..........estão matando com  sua paralisia vários cidadãos brasileiros....coma violência sem limite e crescente,  coma falta de estrutura nos hospitais públicos  e a falta de direção dos nossos jovens..............
FALANDO NISSO A COPA ESTÁ AI..........AEROPORTO PRONTO?

fonte de pesquisa:  http://www.transparencia.org.br/


  
   
  Quando ligamos a nossa televisão ficamos tristes com a  violência que está acontecendo em nosso país, principalmente nos grandes centros urbanos que sofrem um castigo diário que incluem no "'grande menu" dos noticiários policiais diversos casos de violência urbana , em especial os assassinatos. Semana passada me surpreendo com duas notícias: a primeira relativa ao nosso resultado sobre o  aprendizado de matemática  no qual fomos os piores.  O segundo foi saber que estamos em segundo lugar mundial no que se refere aos gastos com o Congresso Nacional. 
O Congresso Nacional é constituído por 513 deputados e 81 senadores. Como o Senado representa a unidade da federação, todos os Estados (e o Distrito Federal) têm o mesmo número de representantes (três senadores), independentemente do tamanho de suas populações.
   Vivemos num país muito violento, inclusive somos também um dos piores nesse quesito, perdemos ou equiparamos aos países como IRAQUE e o território da Palestina. O QUE SERÁ QUE ESTÁ ERRADO?

      Os custos com a educação não são pequenos entretanto, como estamos gastando? É a grande pergunta chave para responder os nossos insucessos na área de educação.

     No quesito violência o governo de São Paulo sempre anuncia aumento nos gastos com a segurança, mas também não conseguimos resultado.........

      O que seria então?


    A resposta estão nos gastos utilizados para sustentar uma classe política inoperante e sem propostas  muito parecida coma nobreza francesa em pleno auge do absolutismo. Lá se gastava com os banquetes , pensões e guerras sem sentido.........não pagavam impostos..........jogavam e caçavam.........Aqui não é diferente já que os custos de cada vagabundo, vampiros dos cargos públicos, saqueadores do Estado, são pagos pelos nossos impostos suados........

    O pior de tudo é a  ausência das ideias e falta de debates em torno desse assunto......e vale lembrar que alem dos custos, É MUITO CARO, a maioria deles ainda se envolvem em corrupção........escandalizando ainda mais a classe política desse país e inibindo que homens honestos, apesar de poucos, consigam promover o debate político........alimentar com ideias e referenciais os nossos jovens............
    Muito além dos custos utilizados..............esse câncer do BRASIL chamado CONGRESSO NACIONAL , EMPESTEADO DE PARASITAS , sugadores e saqueadores dos cargos públicos do estado..........estão matando com  sua paralisia vários cidadãos brasileiros....coma violência sem limite e crescente,  coma falta de estrutura nos hospitais públicos  e a falta de direção dos nossos jovens..............

FALANDO NISSO A COPA ESTÁ AI..........AEROPORTO PRONTO?



fonte de pesquisa:  http://www.transparencia.org.br/



   

   

segunda-feira, 31 de março de 2014

A COPA DA VERGONHA........

MAIS UM OPERÁRIO MORREU EM PROL DA COPA DA VERGONHA.......

Morreu na tarde desse sábado (29) o operário Fabio Hamilton da Cruz, ferido em um acidente ocorrido pela manhã na obra do estádio do Corinthians, na Zona Leste de São Paulo. Ele estava está internado no Hospital Santa Marcelina, que confirmou a informação.
Segundo o Corpo de Bombeiros, o operário caiu de uma altura de 15 metros. A empresa Fast, contratante da empresa WDS, para a qual o operário trabalhava, diz que a queda foi de uma altura de oito metros.”
FONTE:http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2014/03/morre-operario-que-sofreu-queda-em-obra-do-corinthians.html

   Se aqui fosse um pais sério com lideranças sérias........essa copa já seria sido interrompida há muito e para ser sincero o nosso país deveria segui aos exemplos europeus como é o caso da SUÍÇA que submeteu ao povo um plebiscito querendo saber a opinião de sua população...e por lá decidiram e foram respeitados, a SUÍÇA  não sediou os jogos de inverno porque lá de fato existe uma democracia participativa.

   Uma morte significa uma vida perdida e lá no ARENA CORINTHIANS já somam três mortes já que em novembro de 2013, duas pessoas morreram na obra depois que um guindaste tombou e atingiu parte da estrutura das arquibancadas e um caminhão que estava parado no local. Como sempre a mídia divulgou, usou a audiência nos seus telejornais principais apenas para vender publicidade, já que o tema levantou curiosidade das pessoas e logo depois abafou o caso como sempre.

   A inércia do povo brasileiro me incomoda muito e sinceramente eu desconfio muito sobre a sensibilidade de toda a nação frente ao jovem operário Fabio Hamilton da Cruz que morreu por conta dos ferimentos e falo isso baseado nas outras mortes  que por sinal foi elevado para um total de oito mortes. No caso de São Paulo tudo faz sentido por causa da correria impostas aos operários pelas chamadas estruturas temporárias que tem sido uma dor de cabeça para os estados sedes que além de não possuírem tempo, e quem sabe problemas  relacionados a qualificação profissional e técnica,  fora os valores adicionais de R$30 milhões a R$60 milhões no orçamento de quem se predispôs a receber jogos da Copa. QUE JÁ É UM ABSURDO.
 A mágica mesmo será o governo explicar  o aumento de 263 %  ,em seis anos, dos gastos com essa maldita copa do mundo e assim a conta inicial das 12 arenas do Mundial passa de R$ 2,2 bilhões para R$ 8,005 bilhões  entretanto se tal valor assustou vocês, te garanto que saltarão das suas cadeiras quando saberem que todos os custos relacionados a essa maldita copa  já somam  segundo a MATRIZ DE RESPONSABILIDADE , 26 BILHÕES ............



     Dinheiro para educação? Saúde? Bem estar social?  Bem, me parece que não é uma preocupação inicial dos nossos queridos governantes............e o que falar desses oito operários que morreram..........É SÓ LEMBRAR DA HISTÓRIA DOS OPERÁRIOS NO BRASIL........SEMPRE EXPLORADOS.......numa nação que não consegue se desligar do seu passo colonial.........ESCRAVISTA.........

LEMBRANDO QUE  AS OLIMPÍADAS DO RIO DE JANEIRO ESTÁ CHEGANDO...........MAIS UM ELEFANTE PARA O POVO PAGAR......