É possível que aquilo que aprendemos da ciência e
o que a Bíblia revela sejam conceitos compatíveis?
A
pergunta é bem sugestiva! A incrível indagação não é algo simples e acompanha a
humanidade há vários milênios e por mais que muitos não creditam tanta
importância eu penso que muitos em algum momento reflexivo em sua vida
perguntaram-se para si mesmo: QUAL É A MINHA ORIGEM?
Tal
questionamento recebeu atenção em vários conhecimentos produzidos pelo homem
como, por exemplo, o EVOLUCIONISMO de Charles Darwin que, aliás, infelizmente,
tornou-se base para o surgimento de pseudociências que justificaram racismo e
invasões de territórios ao longo dos séculos XIX e XX. As explicações de cunho
mitológico, os mitos de origem, estiveram presentes nos textos da Antiguidade e
um em especial merece destaque por ser lido por milhares de pessoas: O livro
gênesis da bíblia no qual explica que a origem do homem se deu pela vontade
divina.
As
disputas ideológicas e conspiratórias dentro do processo evolutivo e da
construção da historicidade humana acabaram “manipulando” tais hipóteses com o
objetivo de controlar as pessoas criando uma “verdade” em forma de dogmas que
buscaram alienar as pessoas, ou seja, por muitas das vezes ao longo da história
algumas instituições que controlavam o poder viram a questão muito perigosa e
procuraram então perseguir a todos que se opunham as “verdades dogmáticas” e
nesse sentido, por anos a questão sobre a nossa origem, ideias e teorias,
sempre fora impedida e representando uma barreira ao desafio humano de
encontrar as suas próprias respostas.
O
racionalismo que surge após o período comumente conhecido como Idade Média,
teocêntrico,colocou o homem como centro das explicações e rompeu com as
explicações dogmáticas, dando um novo significado para o papel do homem na
sociedade ao inverter os papeis em relação a sua postura no mundo. Se antes o
homem era visto como um ser pecador, os novos tempos, modernos, concebem o
homem como protagonista do seu próprio destino e racionalidade. Se as coisas
existiram segundo a vontade de Deus
conforme defendia a filosofa cristã daquele período , no mundo moderno o
homem fará sua intervenção na natureza utilizando a sua atividade mental:
questionando, explicando e modificando.
A
evolução da tecnologia e o acirramento da construção da historicidade humana
não foram acompanhados de um crescimento espiritual por conta da ideologia
burguesa, motor das transformações culturais, que criou um homem materialista e
individualista em suas ações e visão de mundo. O equilíbrio do materialismo e a
espiritualidade seriam necessários para que a construção de sua historicidade
não tivesse desequilíbrio principalmente na distribuição das riquezas e,
sobretudo, na permissão de um acesso maior de todas as classes sociais em forma
de direitos sociais. A racionalidade
humana por muitas vezes separou o homem de sua própria consciência humana
construindo também o egocentrismo que também atrapalhou o homem em sua
evolução.
A partir
de então progressos tecnológicos notáveis são observados ao longo dos tempos e
a capacidade criadora humana, em sua genialidade, capacidade mental imensurável
e ilimitada, trouxe vários recursos de grande importância para toda a
humanidade: o avião mais pesado do que o ar sobre as nossas cabeças, a
internet, o telefone, a televisão, as máquinas, as intervenções cirúrgicas,
reproduções em laboratório, a energia nuclear, o raios-X, identificação do
código de DNA, submarinos e etc.
Como tal
fato poderia ocorrer? O que está por trás de tamanha capacidade? Homens como
Nicolas Tesla, Steve Jobs e Leonardo da Vinci e vários outros que estão no
anonimato e legara a humanidade contribuições magníficas por conta do seu
espírito crítico, observação, hipóteses e problematizações, cálculos
matemáticos e generalizações inconfundíveis presentes e que fazem destes um
legado que não vai parar nunca. E a resposta para tudo isso está justamente em
nossa origem e é por tal razão que tenho analisado e muito as explicações
presentes naqueles homens que sustentam a TEORIA DO DESIGN INTELIGENTE.
“A questão sobre quanta mudança a seleção
natural pode ocasionar é algo a ser estudado um pouco mais. Sabemos que ela
pode produzir algumas mudanças, mas também sabemos que há limites para essas
mudanças. A questão é: Quão amplos são esses limites? Quanto de mudança é
possível? No nosso entendimento da história da vida, existe evidência de design inteligente na origem de formas fundamentalmente
novas e algumas mudanças dento de certo limite, depois disso.” responde Dr.
Stephen C. Meyer tem 52 anos, é autor do best-seller Signature in the Cell e é
diretor do Centro Para Ciência e Cultura do Instituto Discovery, em Seattle
A crítica mais comum ao DI é que ele não é
científico. Existem muitas razões para os refutadores da teoria falarem isso,
mas essa é mais uma maneira de tentar desvalorizar o DI. O que precisamos saber
sobre qualquer teoria não é como classificá-la se é ciência, religião ou
filosofia; essa não é a pergunta importante. O que importa é se ela é
verdadeira ou não. Argumentamos que há boas evidências para que o DI seja
considerado verdadeiro. Podemos concluir que o DI é uma teoria científica, pois
é uma inferência baseada em evidências científicas, e a própria argumentação do
DI é baseada nos argumentos que Darwin usou para a investigação científica. Os
críticos não querem dizer que o DI é ciência porque tem implicações religiosas,
mas a teoria é baseada na ciência, mesmo que haja implicações religiosas. (Dr. Stephen C. Meyer)
Observando um vídeo sobre a fertilização e a conseqüente desenvolvimento
do feto humano percebi o quão estão certos os defensores do DESIGN INTELIGENTE,
no qual em minha humilde opinião, caso não se apegue a religiosidade exagerada
para combater a TEORIA EVOLUCIONISTA, a humanidade certamente estará entrando
nos trilhos certos para responder a pergunta inicial: QUAL É A NOSSA ORIGEM?
Os
mecanismos presentes em nosso organismo não pode ser pensado somente numa
causalidade ou num conjunto de consequências “que deram certo” ao longo dos
milhares de anos que nos separam desde o surgimento do universo até ao
aparecimento do nosso planeta, considerando a condição de habitável, me dizem
que fundamentar explicações a respeito da origem da vida reduzindo a meros
cálculos matemáticos e pensamentos
hipotéticos que se apresentam sob forma explicações “mandatárias” e sobretudo,
apenas imaginar que o ser humano só pode perceber o mundo através de seus
sentidos ou por instrumentos tecnológicos, criados pelo homem, e que ampliam tais sentidos biológicos negando
a possibilidade do sexto sentido, que é existente e não confirmado........penso
que tal atitude reduz algo tão complexo a tão pouco assim como o extremismo religioso também atrapalha o
homem em sua busca por tais respostas.
Assistam
ao vídeo sobre a formação e desenvolvimento fetal e verão que tudo é realmente
programável e inteligível, no qual tudo ocorre quando o espermatozoide levando
consigo todo o código genético paterno ao óvulo feminino formando o gameta,
juntando-se ao código genético materno, imediatamente fechando-se como se fosse
um portal, literalmente funcionando conforme determinado e o óvulo, a revelia
do zigoto, inicia a “epopeia” individual da vida daquele que será um futuro ser
humano. Funcionando como se fosse um “aperto de botão” para que o organismo da
mulher comece a desenvolver “aquilo” que invadiu o seu corpo, um hospedeiro,
que necessita daquele corpo materno para se desenvolver ao longo de nove meses.
O processo no qual é feito, É PERFEITO, sistêmico, genial, e literalmente
obedece a um programa estabelecido, como se fosse um “software”, chamado DNA,
pensado e planejado por uma engenharia genética magnífica e que não pertence a
qualquer tipo de coincidência e, sobretudo, que será explicado por teorias
humanas que reduzem a tudo a números e estatísticas.
A meu
ver a ciência servirá como olhos observadores dessa magnitude genética e terá
que estar relegada a platéia, já que ela por muitas vezes alimenta o
egocentrismo humano tão nocivo que os separa de sua própria consciência humana.
A ciência humana e maravilhosa, produto da racionalidade humana, fornecerá
instrumentos para ampliar os sentidos fazendo que os homens se maravilhem,
entretanto, a verdade está presente em outra dimensão. Uma dimensão que será
possível enxergá-la quando o homem “terminar” a construção de sua consciência
humana atingindo níveis elevados de espiritualidade e virtude. A ciência será
um braço formoso nessa busca, sobretudo, para enriquecer a humanidade a
respeito dos processos químicos e físicos relevantes, para também descobrir os
mistérios, que só existem em função de nossa própria ignorância, desse universo
magnífico que é o nosso próprio lar. E a religião deverá desenvolver uma nova concepção sobre a humanidade servindo
como um elo transformador de sua consciência e não mais servindo como elemento
ideológico e justificador de diferenças.
http://www.youtube.com/watch?v=H8zoezaFyqc