quinta-feira, 1 de maio de 2014

Humanos? Quase humanos? Direitos Humanos? TEREMOS O ÁRDUO DESAFIO DE  DEFINIR O CONCEITO DE HUMANIDADE NO SÉCULO XXI.
Há anos a evolução dos homens continua e desde os “tempos da caverna” a evolução é o motor intrínseco tanto o âmbito da biologia quanto em sua historicidade. O talento pleno dos homens em sua interferência na natureza construiu e ainda constrói história, deixando também para as futuras gerações tecnologias, conhecimentos em vários campos e, sobretudo, a poesia que tantos amamos: QUE OS DIGAM AS CANÇÕES DE CARTOLA!  Ou a grande contribuição crítica de Karl Marx presente no seu livro “CAPITAL” mostrando a humanidade que é possível existir teoricamente uma outra forma de organização política e econômica , e assim também valeram  as críticas de Erasmo de Roterdã  contra as imposições da Igreja Católica  ou Miguel de Servet realizando os primeiros estudos sobre circulação sanguínea.
   Em todos os séculos foram presentes a criação e infelizmente também houveram  os “respingos” das tragédias e superações por conta das guerras e doenças sob a forma de epidemias, deixando assim como herança a morte.O homem em seu “motor evolutivo” interno, a energia evolutiva, não para nunca! E a sua genialidade racional constrói, já que tal situação não pausa, uma civilização hegemônica e mandatária, que se sobrepõe sobre os outros seres vivos na terra. A RAÇA HUMANA! Biologicamente parecida com todos os seres vivos e diferenciada nos aspectos culturais/sociais.
  Afinal o que nos define como seres humanos? A partir da vida biológica? Ou da sua completa historicidade?
Basta assistir qualquer programa policial sensacionalista e logo perceberemos que as perguntas acima farão grande sentido, sobretudo, quando por muitas vezes não acreditamos, porque não queremos aceitar ou por ter dificuldade de aceitar, tanta maldade existente. As mortes não cessam e para piorar são evidentes o desapego a vida daqueles que cometem tais assassinatos com notável evolução aos requintes de crueldade. Na verdade matar por si só não basta para certas pessoas, e a forma como estão matando as pessoas me parece ganhar um cenário especial de espetáculo nas mentes desses assassinos cruéis e desapegados com o conceito humano de vida. Como conseguem banalizar a vida?
   Desde os primórdios o homem se preocupava com o corpo e para tanto preparavam os funerais juntando a eles rituais e elementos mágicos que traduziam o que esses homens imaginam sobre a morte naquele período. Eram brutais também, matavam e...  Nem assim a evolução parava e chegamos aqui há mais de 150 000 anos atrás sob o formato homo sapiens sapiens  fazendo a mesma coisa, matando. Será mesmo que evoluímos?
    Todos nós por consenso sabemos que a educação é o elemento transformador do ser humano, entretanto, não estou falando apenas da educação propriamente normativa no qual uma pessoa possui o diploma e já leva consigo o Status Quo, como se fosse uma pessoa diferenciada e tudo isso basta. A educação que menciono é aquela apreendida internamente sob a forma de valores como, por exemplo, a ética e a virtude. Uma educação pautada nesses dois elementos seria verdadeiramente internalizada no indivíduo e permitiria que o indivíduo se transformasse realmente como um ser humano sociabilizado, um humano educado, e que possa de fato conviver com as pessoas de modo seguro e natural. Respeitando as diferenças culturais, opções sexuais e religiosas adquirindo a consciência de si e do outro.  Trazer aqui a discussão sob a forma como o Estado deveria formalizar, compreenderia páginas e páginas apresentando vários pensamentos sobre o tema, entretanto, qualquer política educacional deveria ser baseada nos princípios da ética e da virtude humana.
  Nenhum indivíduo nasce com ética ou com virtude, todos nascem como páginas em branco e que serão escritas ao longo de sua vida através de diversas assimilações culturais e valores que são transmitidos ao longo de suas experiências e só param após a morte desse indivíduo. Se o ser humano em qualquer parte desse planeta nasce sem ética e sem virtude isso não quer dizer que ele é mau ou bom, mas que ele possui uma energia evolutiva intrínseca comum trazendo para esse ser a possibilidade de sua evolução como ser, dando a ele a potencialmente para o desenvolvimento de sua consciência de mundo que será construída a partir do seus primeiros contatos em seu planeta.
  Para completar a sua missão de vida no aspecto biológico a natureza possui alguns princípios naturais: nascer, crescer, reproduzir e morrer e para que ele consiga tudo isso lhe será necessário corresponder aos estímulos biológicos que deverão ser “saciados” ao longo de sua vivência como por exemplos: a fome, a sede, o sexo, o prazer entre outros. O instinto é algo importante que fará os movimentos desse ser ao encontro desses estímulos naturais para a manutenção da vida e a própria perpetuação da espécie.
Nesse momento devemos pensar sobre a importância dos elementos culturais que começarão a interagir em conjunto a tais estímulos de sobrevivência em conjunto com outros valores para que ele consiga sobreviver cumprindo “aos mandamentos naturais” conforme a cultura no qual ele estará inserido. Nesse sentido entram os valores do materialismo sob a forma de princípios norteadores ou ideologias a seguir que acabam moldando o comportamento cultural desse indivíduo face a sua vida biológica.  A fome por exemplo poderá ser saciada em belos restaurantes  ou com produtos industrializados, a água encanada e com padrões normativos, produtos e sucos industrializados e o sexo e o prazer serão conquistados através de vários mecanismos que vão desde a conquista simples de pequenos namorados até ao jogo sedutor ou conquistas através do jogo do poder e do dinheiro.
   A grande questão problemática se dá ao entrar nesse mundo, pois, não é tarefa fácil e nem todos estão preparados psicologicamente e materialmente para enfrentar as exigências estabelecidas pela NOVA ORDEM MUNDIAL, sendo o jogo da vida para determinados indivíduos  algo muito duro. Eu fico fascinado ao ver duas girafas brigando até a morte, por puro instinto, intrínseco, lutando pelo domínio territorial e a conquista da fêmea, o direito em compartilhar e preservar seus genes a vida. E percebo o quão natural está presente nos homens atuais, no qual todos os avanços tecnológicos não retiraram a importância da energia natural evolutiva conduzida pelos próprios instintos, o instinto pela sobrevivência do próprio ser. Lutar e demarcar territórios, mandar e desmandar, controlar e manipular são atitudes muito mais animalescas do que humanas, porque expressa a vontade do instinto.
         O que fazer com os homens que não conseguem se estabelecer aos novos padrões? Os instintos que jamais deixam de existir e com sua força natural conduzirá os homens em sua intervenção no seu próprio meio para perpetuar a sua própria espécie. O que faremos nós racionais? O que devem fazer os homens que atingiram o seu grau máximo de consciência de si e do outro? A humanidade está em guerra entre aqueles que ouvem seus instintos contra aqueles que controlam seus instintos. Como se existissem duas espécies humanas.
   De repente na em algum programa  policial chega a noticia de que uma mulher enfurecida por ciúmes jogou ácido no rosto de sua concorrente “amante de seu namorado” e passando alguns segundos outra noticia informando de que pedaços  de um corpo foi achado em vários lugares e para finalizar uma outra que chocou o Brasil, a madrasta mata um menino por ciúmes  ou interesses financeiros e a policia suspeita da participação do pai, UM MÉDICO. E fica a pergunta inicial o que é um ser humano?
   Existem claramente duas espécies humanas que não é separada por elementos biológicos, mas pela consciência construída ao longo de sua vida. Duas espécies no qual uma destrói o outro em busca de sua própria sobrevivência. O que fazer?
    A solução é a educação porque sem ela não haverá possibilidade do homem controlar seus próprios instintos, capacidade única frente aos outros seres vivos, somente com a internalização dos valores éticos e da virtude farão do homem um ser realmente social e acabar com essa guerra Não basta mais nascer sem “ser”.... para ser o homem precisa ser educado, de forma intensa, os valores éticos e de virtude, já que sem eles não há humanização.
 

    

Um comentário:

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