domingo, 18 de maio de 2014

É possível que aquilo que aprendemos da ciência e o que a Bíblia revela sejam conceitos compatíveis?

É possível que aquilo que aprendemos da ciência e o que a Bíblia revela sejam conceitos compatíveis?
  A pergunta é bem sugestiva! A incrível indagação não é algo simples e acompanha a humanidade há vários milênios e por mais que muitos não creditam tanta importância eu penso que muitos em algum momento reflexivo em sua vida perguntaram-se para si mesmo: QUAL É A MINHA ORIGEM?
   Tal questionamento recebeu atenção em vários conhecimentos produzidos pelo homem como, por exemplo, o EVOLUCIONISMO de Charles Darwin que, aliás, infelizmente, tornou-se base para o surgimento de pseudociências que justificaram racismo e invasões de territórios ao longo dos séculos XIX e XX. As explicações de cunho mitológico, os mitos de origem, estiveram presentes nos textos da Antiguidade e um em especial merece destaque por ser lido por milhares de pessoas: O livro gênesis da bíblia no qual explica que a origem do homem se deu pela vontade divina.
   As disputas ideológicas e conspiratórias dentro do processo evolutivo e da construção da historicidade humana acabaram “manipulando” tais hipóteses com o objetivo de controlar as pessoas criando uma “verdade” em forma de dogmas que buscaram alienar as pessoas, ou seja, por muitas das vezes ao longo da história algumas instituições que controlavam o poder viram a questão muito perigosa e procuraram então perseguir a todos que se opunham as “verdades dogmáticas” e nesse sentido, por anos a questão sobre a nossa origem, ideias e teorias, sempre fora impedida e representando uma barreira ao desafio humano de encontrar as suas próprias respostas.
   O racionalismo que surge após o período comumente conhecido como Idade Média, teocêntrico,colocou o homem como centro das explicações e rompeu com as explicações dogmáticas, dando um novo significado para o papel do homem na sociedade ao inverter os papeis em relação a sua postura no mundo. Se antes o homem era visto como um ser pecador, os novos tempos, modernos, concebem o homem como protagonista do seu próprio destino e racionalidade. Se as coisas existiram segundo a vontade de Deus  conforme defendia a filosofa cristã daquele período , no mundo moderno o homem fará sua intervenção na natureza utilizando a sua atividade mental: questionando, explicando e modificando.
   A evolução da tecnologia e o acirramento da construção da historicidade humana não foram acompanhados de um crescimento espiritual por conta da ideologia burguesa, motor das transformações culturais, que criou um homem materialista e individualista em suas ações e visão de mundo. O equilíbrio do materialismo e a espiritualidade seriam necessários para que a construção de sua historicidade não tivesse desequilíbrio principalmente na distribuição das riquezas e, sobretudo, na permissão de um acesso maior de todas as classes sociais em forma de direitos sociais.  A racionalidade humana por muitas vezes separou o homem de sua própria consciência humana construindo também o egocentrismo que também atrapalhou o homem em sua evolução.
  A partir de então progressos tecnológicos notáveis são observados ao longo dos tempos e a capacidade criadora humana, em sua genialidade, capacidade mental imensurável e ilimitada, trouxe vários recursos de grande importância para toda a humanidade: o avião mais pesado do que o ar sobre as nossas cabeças, a internet, o telefone, a televisão, as máquinas, as intervenções cirúrgicas, reproduções em laboratório, a energia nuclear, o raios-X, identificação do código de DNA, submarinos e etc.
   Como tal fato poderia ocorrer? O que está por trás de tamanha capacidade? Homens como Nicolas Tesla, Steve Jobs e Leonardo da Vinci e vários outros que estão no anonimato e legara a humanidade contribuições magníficas por conta do seu espírito crítico, observação, hipóteses e problematizações, cálculos matemáticos e generalizações inconfundíveis presentes e que fazem destes um legado que não vai parar nunca. E a resposta para tudo isso está justamente em nossa origem e é por tal razão que tenho analisado e muito as explicações presentes naqueles homens que sustentam a TEORIA DO DESIGN INTELIGENTE.
   “A questão sobre quanta mudança a seleção natural pode ocasionar é algo a ser estudado um pouco mais. Sabemos que ela pode produzir algumas mudanças, mas também sabemos que há limites para essas mudanças. A questão é: Quão amplos são esses limites? Quanto de mudança é possível? No nosso entendimento da história da vida, existe evidência de design inteligente na origem de formas fundamentalmente novas e algumas mudanças dento de certo limite, depois disso.” responde Dr. Stephen C. Meyer tem 52 anos, é autor do best-seller Signature in the Cell e é diretor do Centro Para Ciência e Cultura do Instituto Discovery, em Seattle
   A crítica mais comum ao DI é que ele não é científico. Existem muitas razões para os refutadores da teoria falarem isso, mas essa é mais uma maneira de tentar desvalorizar o DI. O que precisamos saber sobre qualquer teoria não é como classificá-la se é ciência, religião ou filosofia; essa não é a pergunta importante. O que importa é se ela é verdadeira ou não. Argumentamos que há boas evidências para que o DI seja considerado verdadeiro. Podemos concluir que o DI é uma teoria científica, pois é uma inferência baseada em evidências científicas, e a própria argumentação do DI é baseada nos argumentos que Darwin usou para a investigação científica. Os críticos não querem dizer que o DI é ciência porque tem implicações religiosas, mas a teoria é baseada na ciência, mesmo que haja implicações religiosas. (Dr. Stephen C. Meyer)
  Observando um vídeo sobre a fertilização e a conseqüente desenvolvimento do feto humano percebi o quão estão certos os defensores do DESIGN INTELIGENTE, no qual em minha humilde opinião, caso não se apegue a religiosidade exagerada para combater a TEORIA EVOLUCIONISTA, a humanidade certamente estará entrando nos trilhos certos para responder a pergunta inicial: QUAL É A NOSSA ORIGEM?
  Os mecanismos presentes em nosso organismo não pode ser pensado somente numa causalidade ou num conjunto de consequências “que deram certo” ao longo dos milhares de anos que nos separam desde o surgimento do universo até ao aparecimento do nosso planeta, considerando a condição de habitável, me dizem que fundamentar explicações a respeito da origem da vida reduzindo a meros cálculos  matemáticos e pensamentos hipotéticos que se apresentam sob forma explicações “mandatárias” e sobretudo, apenas imaginar que o ser humano só pode perceber o mundo através de seus sentidos ou por instrumentos tecnológicos, criados pelo homem, e  que ampliam tais sentidos biológicos negando a possibilidade do sexto sentido, que é existente e não confirmado........penso que tal atitude reduz algo tão complexo a tão pouco assim como  o extremismo religioso também atrapalha o homem em sua busca por tais respostas.
   Assistam ao vídeo sobre a formação e desenvolvimento fetal e verão que tudo é realmente programável e inteligível, no qual tudo ocorre quando o espermatozoide levando consigo todo o código genético paterno ao óvulo feminino formando o gameta, juntando-se ao código genético materno, imediatamente fechando-se como se fosse um portal, literalmente funcionando conforme determinado e o óvulo, a revelia do zigoto, inicia a “epopeia” individual da vida daquele que será um futuro ser humano. Funcionando como se fosse um “aperto de botão” para que o organismo da mulher comece a desenvolver “aquilo” que invadiu o seu corpo, um hospedeiro, que necessita daquele corpo materno para se desenvolver ao longo de nove meses. O processo no qual é feito, É PERFEITO, sistêmico, genial, e literalmente obedece a um programa estabelecido, como se fosse um “software”, chamado DNA, pensado e planejado por uma engenharia genética magnífica e que não pertence a qualquer tipo de coincidência e, sobretudo, que será explicado por teorias humanas que reduzem a tudo a números e estatísticas.
    A meu ver a ciência servirá como olhos observadores dessa magnitude genética e terá que estar relegada a platéia, já que ela por muitas vezes alimenta o egocentrismo humano tão nocivo que os separa de sua própria consciência humana. A ciência humana e maravilhosa, produto da racionalidade humana, fornecerá instrumentos para ampliar os sentidos fazendo que os homens se maravilhem, entretanto, a verdade está presente em outra dimensão. Uma dimensão que será possível enxergá-la quando o homem “terminar” a construção de sua consciência humana atingindo níveis elevados de espiritualidade e virtude. A ciência será um braço formoso nessa busca, sobretudo, para enriquecer a humanidade a respeito dos processos químicos e físicos relevantes, para também descobrir os mistérios, que só existem em função de nossa própria ignorância, desse universo magnífico que é o nosso próprio lar. E a religião deverá desenvolver uma  nova concepção sobre a humanidade servindo como um elo transformador de sua consciência e não mais servindo como elemento ideológico e justificador de diferenças.
  
http://www.youtube.com/watch?v=H8zoezaFyqc


2 comentários:

  1. Interessante. Também gosto de pensar nessas coisas.
    Sou deísta, mas abomino as religiões.
    ÀS VEZES acho que deus é a maior criação humana, tão grande que já não precisa de nós para existir.

    Mas...também gosto de um verso do Alberto Caeiro, heterônimo de Pessoa que diz que "pensr em deus é desobedecer a deus".

    Pensar na origem do universo e da vida como conhecemos é algo que me trás uma certa aflição...definir o "existir" passa por definir o "não existir".

    Dizem que houve o Big Bang...mas e antes disso.

    Talvez devêssemos apenas aceitar a vida e a existênca do universo sem pensar nisso tudo.Mas faz parte da natureza humana investigar.


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  2. É algo muito profundo mesmo Childerico.......chega a ser assustador.........rs Obrigado pela contribuição.....

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